Quatro histórias de pessoas que estavam no lugar errado e na hora errada

15/01/2015 às 14:123 min de leitura

Às vezes, o mundo prega algumas peças nas pessoas. Não é falta de inteligência sua: você pode estar no lugar errado e na hora errada. Por exemplo, situações como uma janela que cai na cabeça de uma pessoa que parou para amarrar os sapatos na rua ou ser confundido com algum criminoso por estar em local próximo e com roupa parecida. Isso pode acontecer com qualquer um.

Contudo, você poderá se sentir um sortudo depois de conhecer a história destas cinco pessoas. Leia abaixo e se sinta mais aliviado.

Tsutomu Yamaguchi

Tsutomu Yamaguchi, no dia 6 de agosto de 1945, estava em Hiroshima fazendo negócios para a Mitsubishi Heavy Industries. Quando desceu de um carro na rua, um avião passou por cima dele e dois paraquedistas saltaram dele. No instante seguinte, a bomba atômica Little Boy explodiu na cidade japonesa. O epicentro da explosão foi a menos de 3 quilômetros de onde ele estava. A onda de calor vinda da bomba queimou seu torso, rompeu seu tímpano e o deixou temporariamente cego.

Sendo assim, Yamaguchi encontrou um abrigo antibomba e, já no dia seguinte, estava bem o suficiente para voltar para casa, em Nagasaki.

No dia 9 de agosto do mesmo ano, ele estava parcialmente recuperado e já havia voltado ao trabalho. Enquanto explicava para seu chefe como a Little Boy destruiu a cidade de Hiroshima, ele viu um flash branco na janela do escritório. Era Fat Man, a segunda bomba atômica norte-americana, que detonou a cidade.

Yamaguchi foi reconhecido pelo governo japonês como o único sobrevivente das duas bombas — ainda existem cerca de 165 sobreviventes, mas não foram reconhecidos pelo Japão. Ele viveu até os 93 anos e morreu em 2010, vítima de um câncer de estômago.

Família Desarmes

Em 2010, o Haiti sofreu um dos piores desastres da sua história. Terremotos que atingiram o país deixaram destruição por todos os lados. Por isso, muitas famílias haitianas fizeram de tudo para deixar o país. Pierre Desarmes e seus parentes tiveram sucesso nessa busca. Após seu contato com as forças armadas chilenas, a família de Pierre foi levada para Santiago, no Chile.

Acontece que, um mês após a chegada dos haitianos, um terremoto de 8.8 de magnitude atingiu a cidade. "Eu foi embora do meu país e cheguei aqui por causa de um terremoto. E aqui acontece a mesma coisa!", disse Philomene, primo de Pierre.

A família não sofreu com outros terremotos até agora e, provavelmente, já encontraram tranquilidade na América do Sul.

Jason e Jenny Cairns-Lawrence

Este casal britânico simplesmente conseguiu passar férias em três lugares que sofreram atentados terroristas durante a sua estadia.

A história começa no dia 11 de setembro de 2001, durante os ataques ao World Trade Center, nos EUA. O casal estava em Nova York quando os aviões bateram nas torres, e o resto todos nós já sabemos. Em sua segunda viagem, para Londres, uma série de ataques suicidas foi feita no metrô londrino, deixando 52 pessoas mortas e 700 feridas.

Após passar por esses dois eventos traumáticos, o casal resolveu passar as férias em Mumbai, na Índia, em 2008. No dia 26 de novembro, enquanto ambos passeavam na cidade, um atirador do grupo terrorista Lashkar-e-Tayyiba atacou diversas construções turísticas e matou 164 pessoas.

Em entrevista para um jornal, Jenny Lawrence comentou: "Eu não deveria estar rindo disso, mas obviamente é uma coincidência estranha. Os ataques terroristas aconteceram apenas quando estávamos nas cidades. Provavelmente colocaremos tudo isso no papel algum dia, mas nós não somos bons escritores".

Austin Hatch

Austin talvez tenha feito uma das maiores façanhas dessa lista: ele sobreviveu a duas quedas de avião.

Em 2003, Hatch estava em um pequeno avião quando ele caiu. No acidente, sua mãe, irmã e irmão faleceram. O piloto em questão era seu pai, que viveu para voar novamente.

Oito anos depois, em 2011, Hatch estava em outro avião que também caiu. O acidente matou a sua madrasta e o piloto, que era ninguém menos que seu pai. Hatch ficou em coma por oito semanas e sofreu diversas fraturas, o que tornava sua recuperação uma dúvida.

Hoje, não apenas recuperado, Hatch participa da equipe da basquete na Universidade de Michigan.

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