Nova teoria sobre o “silêncio” dos aliens: todos estão mortos no Universo

24/06/2016 às 06:072 min de leitura

Os cientistas estão mesmo empenhados em encontrar uma resposta ao fato de que, apesar de existirem zilhões de planetas no Universo — dos quais quase 9 bilhões são potencialmente habitáveis só na nossa galáxia —, nós ainda não conseguimos estabelecer nenhum contato (confirmado) com civilizações extraterrestres!

Há alguns dias, inclusive falamos aqui no Mega Curioso sobre um estudo recente a respeito desse tema. Pesquisadores da Universidade Cornell, nos EUA, propuseram, basicamente, que não obtivemos qualquer resposta dos sinais que enviamos ao espaço porque esses sinais não chegaram longe o suficiente em nossa galáxia e, portanto, ainda não atingiram nenhuma civilização alienígena. Agora, outro grupo de cientistas sugeriu um cenário bem mais funesto.

Necrópole universal

De acordo com Joshua A. Krisch, do portal Vocativ, uma dupla de pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália propõe que o padrão da vida no cosmos é que ela não exista por um período de tempo muito longo e entre em extinção — o que, em outras palavras, significa que o Universo está repleto de alienígenas mortos e, por isso, não conseguimos estabelecer contato com ninguém até agora.

A culpa é da evolução

Aliás, segundo os cientistas, os aliens sequer conseguiram viver tempo suficiente para evoluir até se tornarem organismos multicelulares — que dirá a ponto poder desenvolver tecnologias de comunicação ou de viagens pelo cosmos. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores se basearam em um conceito conhecido como Hipótese de Gaia, mais precisamente na ideia de que seres unicelulares são responsáveis por regular seus planetas e torná-los habitáveis.

A Terra, por exemplo, nos primórdios de sua existência, contou com a ação de microrganismos unicelulares que a transformaram em um planeta estável e estabeleceram a base para o desenvolvimento de formas de vida mais complexas bilhões de anos mais tarde. Assim, caso esses seres unicelulares tivessem demorado para em entrar em cena, o destino do nosso mundo poderia ter sido bem diferente — e ele seria semelhante a Vênus ou Marte agora.

Cosmos sombrio

Os cientistas acreditam que pode ser extremamente raro que formas de vida unicelulares surjam nos planetas a tempo de poder torná-los estáveis, mesmo quando esses astros se encontram nas zonas habitáveis de suas estrelas.

Os planetas acabam não se tornando habitáveis

Isso quer dizer que, ainda que um organismo se origine em um mundo alienígena, ele dificilmente evoluirá rápido o suficiente para regular os gases de efeito estufa presentes na atmosfera e, assim, manter as temperaturas da superfície compatíveis com a existência de água na sua forma líquida.

Sendo assim, nós, terráqueos, não conseguimos estabelecer contato com civilizações extraterrestres até agora porque a maioria dos aliens morreu antes de poder evoluir e transformar seus planetas em ambientes estáveis e propícios para o desenvolvimento de formas complexas de vida.

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