7 animais que podem sumir do mapa nos próximos anos se nada for feito

29/08/2016 às 13:082 min de leitura

1. Leões africanos

Infelizmente, o título de “reis da selva” não torna os leões das savanas africanas menos suscetíveis à extinção. Muito pelo contrário, sua população — que atualmente não supera os 50 mil — sofreu uma drástica diminuição entre 1993 e 2014: foram 43%. Algumas das razões para esta tamanha redução são o avanço da urbanização e da pecuária, a sua caça indiscriminada e a venda ilegal de partes do seu corpo para fins medicinais.

(Reprodução/MNN)

2. Orangotangos

Cerca de 3 mil orangotangos habitam as florestas do Sudeste Asiático atualmente, mas, graças ao avanço da extração da madeira, à abertura de estradas e à produção do óleo de palma (aqui no Brasil conhecido como azeite de dendê), sua população diminuta pode ser reduzida ainda mais. Entidades de preservação da vida selvagem estimam que, se nada for feito, os primatas podem ser extintos dentro de 10 anos.

(Reprodução/MNN)

3. Elefantes

Cerca de 500 mil elefantes podem ser encontrados em estado selvagem no continente africano, mas a demanda por marfim nos países da Ásia tem afetado cada vez mais as suas chances de perpetuação. Em 2011, por exemplo, segundo ambientalistas, 25 mil animais foram mortos — 3 mil a mais do que no ano seguinte. Além da caça ilegal, eles sofrem com a perda do seu território para a crescente urbanização experimentada em algumas regiões da África. 

(Reprodução/MNN)

4. Guepardos

Não adianta correr o mais rápido que podem: os animais velozes do planeta, os guepardos, estão tendo dificuldades para se livrar do acelerado risco de extinção em que se encontram. Estima-se que vivam cerca de 7 mil animais na natureza, mas os altos níveis de mortalidade de filhotes e a restrição cada vez maior do seu habitat natural estão afetando diretamente as chances de eles se reproduzirem em estado selvagem. 

(Reprodução/MNN)

5. Baleias-azuis

Depois de quase terem sido dizimadas no início do século 20, a população de baleias-azuis é de 25 mil indivíduos atualmente. Mas, apesar da proibição da sua caça, elas ainda sofrem o constante risco de serem mortas em decorrência de poluição, acidificação e aquecimentos das águas do mar, além, é claro, da sua caça ilegal.

(Reprodução/MNN)

6. Ursos polares

Não é nenhuma surpresa que os ursos polares apareçam nesta lista, afinal, infelizmente, eles são uma das espécies diretamente afetadas pelo aquecimento global. Isso acontece porque o derretimento precoce das calotas polares reduz a sua área disponível para caçar focas, a base da sua alimentação. Levantamentos recentes apontam que existem entre 20 e 26 mil espécimes vivendo no Ártico.

(Reprodução/MNN)

7. Gorilas-do-oriente

A população do gorila-do-oriente, o maior primata da Terra, sofreu um declínio radical nas últimas duas décadas: atualmente, eles são 3,8 mil — 13,2 mil a menos do em que 1998, o que representa uma queda de 77%. As principais razões para esta redução dramática, de acordo com os pesquisadores, são o elevado número de minas terrestres que não foram desativadas, a caça ilegal e os conflitos armados travados na região central da África. 

(Reprodução/MNN)

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