10 dos gatos mais importantes para a história da ciência

04/01/2017 às 11:423 min de leitura

1. C.C.

A primeira gata clonada do mundo nasceu em 2001 e se chamava C.C. – uma alusão a Carbon Cat, ou Gato Carbono. Ela se originou do transplante do DNA de uma gatinha chamada Rainbow, que possuía três cores, em um óvulo cujo núcleo havia sido retirado. A “mãe de aluguel” se chamava Allie.

Curiosamente, a gata clonada tinha uma cor de pelagem um pouco diferente: isso acontece porque essa característica é epigenética, ou seja, muda de acordo com a “embalagem” do DNA, já dentro do útero. Em 2011, aos 10 anos, C.C. deu a luz a gatinhos perfeitamente saudáveis.

2. Nicolau Copérnico

Calma, este não é o famoso astrônomo que desenvolveu a teoria heliocêntrica, na qual os planetas giram em torno do Sol: Nicolau Copérnico era o gatinho de Edwin Hubble, o cara que descobriu que certas nebulosas era galáxias fora da Via Láctea e que deu nome ao famoso telescópio. Copérnico ganhou esse nome porque se esparramou sobre os papéis de Hubble, que, supostamente a partir desse fato, desenvolveu a ideia de que o universo está em constante expansão.

3. Gatos espiões

Na década de 60, em plena Guerra Fria, os Estados Unidos lançaram a Operação Gatinhos Acústicos. Basicamente, ela consistia em treinar gatos com microfones implantados nas orelhas, um transmissor na coleira e uma antena na cauda para espionar os soviéticos! Pouco depois que o primeiro gatinho estava pronto para a missão, ele foi atropelado e morto por um táxi. Em 1967, o programa deixou de existir.

4. Oscar

Em 2010, este gatinho foi o primeiro a receber próteses nas patinhas traseiras ligadas diretamente aos ossos. A tecnologia do material imita a porosidade dos chifres dos veados para fundir carne e metal sem o risco de infecção por bactérias. Depois disso, ela já foi testada inclusive em humanos, que dizem ser mais confortáveis do que as próteses descartáveis que existem hoje em dia.

5. Gato que brilha no escuro

Em 2011, os cientistas resolveram modificar o DNA de um gatinho através da implantação de um gene de macaco que deixaria o animalzinho resistente à Aids felina (FIV). Para saber se o implante genético iria funcionar, também foi colocado outro gene, de uma água-viva, como forma de marcar as células. O resultado foi um gatinho que brilha no escuro!

Essa pesquisa é importante já que no futuro a alteração genética pode ser uma das formas de se erradicar a Aids humana. Ainda não foi comprovado se o gato fluorescente se tornou imune à FIV, mas a parte “divertida” do experimento dá para ver que funcionou.

6. Srta. Chippy

Apesar do nome, este era um gatinho macho, que fez parte da tripulação do Endurance, comandada por Ernest Shackleton, que partiu ruma à Antártica em 1914. Ele pertencia a um dos carpinteiros do navio, Harry “Chippy” McNish, que encontrou o gatinho enrolado em suas ferramentas pouco antes de zarpar.

Srta. Chippy era adorado por todos no navio, menos pelos cães de trenó, e ele ajudava a manter o navio livre dos ratos. Quando o Endurance fez uma escala em Buenos Aires, na Argentina, um britânico chamado Perce Blackborow se infiltrou na embarcação e foi descoberto apenas 3 dias depois. Perce e Chippy se tornaram grandíssimos amigos, e é nos ombros dele que o gato aparece na única foto sua registrada durante a viagem.

Infelizmente, o navio acabou ficando preso no gelo, obrigando o capitão Shackleton a largar tudo para trás – inclusive o Srta. Chippy. Para isso, ele recebeu um monte de sardinhas com sonífero e foi executado ao lado dos cães. Sua memória permanece viva até hoje, e uma estátua sua está sobre o túmulo de seu dono, na Nova Zelândia.

7. Gatos em gravidade zero

Em 1947, os Estados Unidos resolveram estudar o comportamento dos gatos em gravidade zero. Em ambientes normais, os felinos giram o corpo e sempre caem de pé. O estudo mostra que a falta da ação gravitacional deixa os gatinhos desorientados, como pode ser visto no vídeo abaixo.

8. Gatos lutadores

Em 1891, Thomas Edison integrou a equipe que inventou o cinetoscópio, um instrumento pré-cinema. Três anos mais tarde, ele filmou 2 gatinhos com luvas de boxe lutando em um ringue improvisado. Eles são uma espécie de tataravôs de todos os animais que iríamos amar ver fazendo traquinagem na internet nos tempos de hoje.

9. Félicitte

Em 1963, o gatinho de rua de Paris se tornou o primeiro a ir ao espaço, através de uma iniciativa do governo francês. A ideia era estudar o comportamento do felino, que teve implantes cerebrais implantados para monitorar sua atividade neural. O foguete viajou mais de 150 km até o espaço e voltou em segurança, mas Félicitte foi sacrificado pouco depois para que os eletrodos em seu cérebro pudessem ser estudados.

10. Macak

Quando era criança, Nikola Tesla tinha um gatinho de estimação chamado Macak. Um dia, ao acariciar as costas do bichano, ele notou que a eletricidade estática poderia produzir até faíscas. Encantado com o fenômeno, o jovem cresceu pensando nisso e acabou desenvolvendo a corrente alternada, que alimenta os componentes eletrônicos em todo o mundo até os dias de hoje.

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