5 mitos sobre o mundo animal em que você sempre acreditou são desvendados

01/07/2018 às 04:014 min de leitura

Quando o assunto é o mundo animal, é sempre melhor ter mais dúvidas do que certezas. Mas como a curiosidade é uma das principais características do homem, você certamente já leu ou ouviu algumas informações sobre os animais que não estão exatamente corretas.

Misteriosamente, essas histórias se espalham entre as pessoas e acabam caindo no senso comum e se tornando quase uma verdade absoluta. Mas o site Today I Found It criou um infográfico bem bacana para explicar os principais mitos que envolvem os animais.

Confira cada tópico e nos conte em qual deles você ainda acreditava até ler essa matéria. Para conferir a versão completa do infrográfico (em inglês), basta acessar esse link.

Mito 1: Cada ano de vida de um cachorro equivale a sete anos de um humano

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Calcular a idade de um cachorro não é tão simples quanto multiplicar seus anos de vida por sete. Essa regrinha matemática usada para determinar o tempo de vida canino foi derivada da relação de que a vida de um cão é 1/17 da vida de um humano. No entanto, determinar a idade exata de um animal é um processo mais complexo, em que é preciso levar em consideração fatores como o peso, a raça e as condições de saúde do bichinho.

Para exemplificar, é possível pensar na divisão dos cães em quatro grupos: pequeno porte (até 9 quilos), médio porte (9,5 a 22,5 quilos), grande porte (23 a 40 quilos) e porte gigante (acima de 41 quilos). Cachorros de grande porte já são considerados idosos com cinco anos, enquanto os cães pequenos são considerados velhos quando alcançam a marca dos 10 anos.

Em geral, podemos considerar que, após os dois primeiros anos, cada ano adicional vivido por um cão de pequeno e médio porte corresponderá a cerca de cinco anos humanos. Já em cachorros grandes e gigantes, cada ano de vida equivale entre seis e sete anos humanos. Para entendermos melhor, isso significa que, aos 10 anos, um dog-alemão pode ser considerado um cão de 70 anos, enquanto um pug teria uma idade equivalente a apenas 64 anos.

Mito 2: Morcegos são cegos

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Quem nunca ouviu dizer que os morcegos são cegos e se orientam pelo som? Pois é. Mas isso não passa de mais um mito do mundo animal. A verdade é que as mais de mil espécies existentes de morcegos enxergam bem. Mas é importante ressaltar que sua visão não é tão boa assim se comparada com outros animais de caça com hábitos noturnos.

Os morcegos se dividem em dois grupos que possuem um ancestral comum. Os Megachiroptera têm tamanho médio e grande, se alimentam de frutas e pequenos animais e usam a visão e a audição para conseguir alimentos. Já os Microchiroptera – que somam cerca de 70% de todos os morcegos – são pequenos, consomem insetos e utilizam ecos para se locomover e identificar a comida.

Acreditava-se até então que as espécies pequenas de morcego não possuíam cones em seus olhos, que são as células responsáveis pela visão diurna nos mamíferos. Recentemente, cientistas comprovaram que esses animais, mesmo tendo uma visão fraca, podem enxergar normalmente durante o dia. Isso significa que não existe nenhum morcego naturalmente cego, mas sim espécies com audição aguçada e que acabam usando mais esse sentido do que os outros, o que não significa que seus olhos não funcionem adequadamente.

Mito 3: Camaleões mudam de cor para se camuflar em um determinado ambiente

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Esse é mais um dos mitos que você certamente ouviu muito quando era criança, além de até mesmo ter visto alguns animais mudarem de cor em programas de televisão. Mas a verdade é que a mudança de cor dos camaleões não é motivada pelo ambiente em que eles se encontram, e sim pelo seu humor, temperatura, saúde, comunicação e iluminação.

Primeiramente, não são todos os camaleões que conseguem trocar de cor, e alguns têm sua habilidade limitada a cores como verde, marrom e cinza. Por outro lado, algumas espécies conseguem se transformar completamente e sua coloração inclui rosa, azul, vermelha, laranja, verde, preta, marrom, amarela, azul-turquesa e muitas outras cores.

A lógica é que os animais optam por cores escuras em climas frios, quando aproveitam para se expor ao sol. Já em dias mais quentes, as cores claras ajudam a refletir os raios e espantar o calor. Mas a maioria das mudanças de cor realmente acontece para que os camaleões possam se comunicar. O camaleão-pantera, por exemplo, escolhe o amarelo e o vermelho para demonstrar que está pronto para atacar. Outras espécies de camaleões escolhem uma mistura de cores fortes e vibrantes para atrair e impressionar as fêmeas.

Mito 4: Os poodles são originários da França

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Embora esse cachorro todo ajeitadinho seja uma ótima representação do estereótipo francês, sua origem foi identificada na Alemanha com influências da Rússia e da Dinamarca.

O nome da raça teria vindo da palavra “pudel”, que significa “espirrar água” ou “aquele que brinca na água” em alemão. Já o nome “poodle” é inglês e tudo indica que teve sua origem na palavra alemã.

Pouco tempo depois de surgir na Alemanha, a raça se popularizou na França e permitiu que o poodle fosse considerado o cão nacional no país nos dias de hoje. Na França, a raça é conhecida por “caniche”, que significa “cão-pato”, já que originalmente o animal era usado como cão de caça e treinado especialmente para caçar na água.

Mito 5: Quando pegamos um filhote de pássaro, os pais sentem o cheiro e o rejeitam

Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay

Todo mundo que já quis tocar em um filhote de passarinho ouviu a mesma história: não podemos encostar nos animaizinhos porque depois os pais sentem o cheiro das nossas mãos e rejeitam o filhote. Mas você sabia que isso não passa de mais um mito do mundo animal?

Na verdade, o olfato dos pássaros é pouco eficiente, então, na maior parte dos casos, eles não vão chegar a notar que um humano tocou nos filhotes. Ainda, grande parte das espécies de pássaros demora a abandonar seu ninho mesmo quando ameaçada, preferindo tentar defender seus filhotes.

Às vezes, os pais podem se afastar do ninho apenas para observar se a ameaça volta a rondar. Mas esse comportamento é estimulado pela visão e não pelo olfato. Se eles realmente sentirem algum odor diferente, ficarão somente mais atentos com os arredores.

Acredita-se que esse mito tenha sido criado por pais que queriam evitar que seus filhos mexessem nos ninhos, tanto pelo bem dos filhotes quanto para evitar que as crianças fossem atacadas pelas aves.

*Publicado originalmente em 23/07/2013.

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