Precisamos falar sobre “A Parte que Falta”

21/02/2018 às 03:382 min de leitura

Antes de tudo, um aviso: este é um texto opinativo. =)

Desde ontem (20), um vídeo tem sido compartilhado insistentemente, e as pessoas estão falando dele nos Stories do Instagram, no feed do Facebook, nos Snaps que são enviados a todo o momento, em grupos do WhatsApp e por aí vai.

Agora, por causa das tantas ferramentas online que usamos, é meio difícil escapar de conteúdos que, por algum motivo, acabam viralizando. Está acontecendo isso com o vídeo novo da youtuber Jout Jout, e é bem possível que você já tenha percebido.

São compartilhamentos infinitos, emocionados e pessoas marcando umas às outras nos comentários, geralmente seguidos de palavras de ordem como “você TEM que ver!”, “por favor, Fulano de Tal, assista!”, e assim por diante.

Para mim, particularmente, o vídeo surgiu primeiro nos stories do Instagram, quando um amigo que vive na Irlanda resolveu pedir para que todo mundo, todo mundo mesmo, assistisse. Depois, já no Facebook, vi outros amigos compartilhando o mesmíssimo vídeo, sem economizar nos emoticons de coração, e acabei me rendendo à onda hoje pela manhã, quando mais um amigo me marcou no post em que a própria youtuber compartilhava o bendito vídeo.

Eu já tinha começado a produzir outro texto aqui para o Mega, mas resolvi parar tudo e assistir. A Jout Jout é uma das poucas youtubers que eu realmente acompanho, mas não tenho o costume de ver um vídeo assim que ele é lançado – vou vendo quando me dá na telha, quando os canais de TV não estão colaborando, quando estou morrendo de tédio por algum motivo e preciso de alguém que me traga um desfibrilador.

Então, possivelmente eu iria acabar vendo o tal vídeo que todo mundo quer que eu veja, mas dessa vez algo me disse para não deixar para depois – e que bom que eu fiz isso! Não deixe para depois você também e aperte o play:

Depois de conhecer “A Parte que Falta”, de Shel Silverstein, entendi, finalmente, os compartilhamentos acalorados do vídeo: em poucas páginas e em uma narrativa totalmente simples, mas nada simplória, acabamos encontrando o bom e velho reconhecimento.

Seres humanos que somos, gostamos de sentir que fazemos parte de um grupo e passamos a entender melhor as nossas próprias caraminholas quando as encontramos representadas nas caraminholas alheias, e a verdade é que eu dedico uma boa parte dos meus dias, de todos os meus dias, a entender o que é que falta e a pensar no que posso fazer para conseguir o que falta. Dá um cansaço!

Acontece que, na verdade, sempre vai faltar alguma coisa. De repente, o bacana mesmo é a tal da borboletinha, é o caminho que a gente segue, é a coisa toda de cair no buraco e descobrir como sair dele.

Eu sei, por exemplo, que a maioria dos leitores que comentam por aqui não vão gostar deste texto, vão dizer que somos esquerdopatas alucinados por compartilhar conteúdos postados pela Jout Jout, e por aí vai. Ainda assim, mesmo que textos em primeira pessoa não sejam o forte aqui do Mega, resolvi arriscar: se todas essas abobrinhas fizerem sentido para pelo menos um leitor, já vai ter valido a pena. Se mais alguém assistir ao vídeo e gostar dele, já vai compensar as prováveis respostas negativas que vamos receber.

Você já sabe qual é a sua parte que falta? Sabe o que fará quando e se a encontrar um dia? O que é a borboletinha da sua vida? Conte para a gente nos comentários!

E Dhiogo, obrigada por me marcar no vídeo que a Jout Jout compartilhou. Era a parte que faltava para que eu finalmente apertasse o play.

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