O mistério acerca da morte de Frida Kahlo

05/12/2020 às 08:002 min de leitura

Sua imagem é reconhecida mundo afora. Seu nome tem peso na Arte por suas impressionantes pinturas e no Feminismo pelas afrontas aos padrões de gênero. O que não se fala tanto sobre Frida Kahlo é que ela teve uma vida repleta de problemas graves de saúde, e que isto a influenciou profundamente.

A artista faleceu aos 47 anos em péssimo estado. Até hoje há debates a respeito da verdadeira causa: oficialmente, o motivo seria um embolismo pulmonar, mas não houve autopsia.  Outras teorias levam em consideração fatos da história de Frida. Entenda:

A vida

(Fonte: Art Sheep / Reprodução)
(Fonte: Art Sheep/Reprodução)

Kahlo nasceu em 1907 no México. Seus desafios de saúde começaram cedo, aos seis anos, quando a menina foi diagnosticada com pólio. A doença causou o atrofiamento parcial de suas pernas.

Apesar dos limites corporais, Frida manteve-se ativa artística e politicamente. Incentivada pelos pais, começou a pintar e tornou-se Marxista, sendo parte do Partido Comunista Mexicano com apenas 16 anos.

Aos 18, esteve em um acidente envolvendo um ônibus e um carro. Além de sofrer diversas fraturas, uma barra de aço atravessou seu corpo na região do quadril. Ela precisou ficar meses na cama, e o impacto físico e emocional acompanhou-a para sempre.

Perto do fim

(Fonte: Toni Frissel / Arte Ref / Reprodução)
(Fonte: Toni Frissel/Arte Ref/Reprodução)

Ao longo dos anos, a saúde da mexicana se deteriorou rapidamente – também em consequência ao seu crescente abuso de medicamentos e álcool. Em 1953, ano anterior ao de seu falecimento, Frida teve uma de suas pernas amputadas (resultado de complicações de uma cirurgia) e apareceu na sua primeira exposição individual no México em uma ambulância, contra a recomendação dos médicos.

A morte

(Fonte: NSW / Reprodução)
(Fonte: NSW/Reprodução)

De cadeira de rodas, a artista caiu em uma forte depressão, perceptível em suas pinturas e escritos. Em seu diário, escreveu: “Amputaram minha perna (…). Sigo esperando para me matar. Espero que a ida seja alegre e que eu nunca mais volte.”

O registro oficial diz que a causa mortis foi embolia pulmonar, porém o histórico de abuso de substâncias alimenta a teoria de que o evento em julho de 1954 tratou-se de um suicídio causado por overdose, principalmente porque o corpo da pintora foi cremado rapidamente e sem autopsia, o que parece um ato desesperado para esconder algo.

Seja como for, a importância de Khalo perdura até hoje, mesmo que o fim de sua trágica vida esteja repleto de perguntas para as quais nunca teremos respostas…

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