6 artes marciais das quais você provavelmente nunca ouviu falar

25/05/2022 às 12:003 min de leitura

Seja você fã de artes marciais ou não, você provavelmente conhece algum estilo de luta de alguma forma. Talvez você tenha entrado para uma aula de judô ainda no ensino fundamental, decidiu participar de uma academia de jiu-jitsu, apaixonou-se pelo boxe ou simplesmente conhece a nossa tradicional capoeira.

Também vale ressaltar que a expansão de brasileiros campeões no Ultimate Fighter Championship (UFC), como Anderson Silva, Charles do Bronx e José Aldo, colaborou para que mais pessoas conhecessem sobre o universo das lutas. E são diversos estilos para os mais variados gostos. Pensando nisso, nós criamos uma lista com seis artes marciais bizarras e curiosas ao redor do mundo que você provavelmente nunca ouviu falar. Olha só!

1. Bakom

a(Fonte: Shutterstock)

O bakom, ou vacón, é uma arte marcial originada nas favelas do Peru e ensinada para que seus usuários aprendam rapidamente como desativar ou matar seu oponente. Seus praticantes também podem usá-la para técnicas consideradas "menos honrosas", como esconder uma arma de fogo de seus adversários.

Ela foi fundada em 1980 pelo  ex-fuzileiro naval e ex-condenado, Roberto Puch Bezada, incorporando elementos do jiu-jitsu e das lutas de rua como o Vale Tudo. Algumas técnicas do bakom incluem chaves de braço para quebrar ossos, estrangulamento e golpes de precisão em órgãos vitais.

2. Dambe

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Baseado nas antigas tradições de boxe do Egito, o Dambe é arte mortífera desenvolvida pelo povo Hausa da África Ocidental. Seus usuários são tradicionalmente açougueiros que se movem de aldeia em aldeia realizando cerimônias de combate e enfrentando qualquer desafiante. 

Os lutadores desse estilo têm como forte seus punhos dominantes, que são enrolados em um pedaço de pano coberto por um cordão bem atado, enquanto a perna favorita do lutador é enrolada em uma corrente grossa. 

3. Okichitaw

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Fundado e desenvolvido pelo lutador canadense George J. Lepine, este estilo de luta foi baseado nas técnicas tradicionais de luta e armamento dos Plains-Cree — um grupo indígena do Canadá —, somado judô e taekwondo. Além do combate corpo a corpo, os lutadores podem escolher entre um porrete de guerra e uma faca como armas.

Mesmo assim, a arte marcial se baseia muito mais mecânica corporal e na força aplicada. Seus lutadores são ensinados a usá-la como defesa em primeiro lugar, tendo respeito e autocontrole.

4. Kalari Payattu

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O Kalari Payattu é conhecido como o sistema de luta mais antigo existente e predecessor de algumas das artes marciais mais populares do mundo. Reza a lenda que teria sido criada por uma reencarnação do deus hindu Vishnu, que também é descrito como o “preservador do universo”.

O foco do estilo de luta é atingir os pontos vitais de um adversário à modo de paralisá-lo ou matá-lo. Os mestres dessa arte também se tornam estudiosos da medicina Siddha, ensinamentos passados por religiões e cultura indianas.

5. Silat

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Desenvolvido por tribos de caçadores de cabeças na Malásia, Cingapura e Filipinas, o Silat é uma palavra usada para definir centenas de estilos diferentes de combate. Segundo a lenda, uma mulher criou o sistema de combate baseado na observação de animais selvagens —assim como acontece em muitas outras artes marciais asiáticas.

No modo atual, a arte marcial é ensinada principalmente para o combate contra armas brancas e ainda é aplicada por grupos militares em todo o arquipélago malaio e terras vizinhas.

6. Abir

a(Fonte: Shutterstock)

Abir é uma das artes marciais mais raras ao redor do mundo e provavelmente a arte marcial mais antiga de Israel. Seus primeiros registros datam para o século XVIII a.C. A palavra "Abir" significa literalmente "cavalheiro", o que faz com que muitas pessoas a interpretem como algo suave.

Até por esse motivo, é uma arte marcial que usa muito mais técnica do que força bruta — mas se mostrando eficiente da mesma forma. Como a arte abraça a cultura hebraica bíblica, as aulas incluem muita oração e todos os alunos devem usar turbantes. 

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