Nova descoberta dá mais indícios da existência de vida em Marte

28/11/2016 às 10:302 min de leitura

Pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, publicaram um artigo que vai animar quem espera ver a humanidade encontrando vida em outros planetas. O trabalho mostrou semelhanças entre um planalto de rochas em Marte e uma região do deserto do Atacama, no Chile.

Os elementos em questão são os depósitos de sílica encontrados em ambas as regiões. A descoberta é importante pelo fato da sílica chilena ser criada através de um processo que envolve a participação de micróbios, indicando que essas pequenas formas de vida podem ter existido no solo marciano.

Tudo começou em 2004

Essa descoberta só foi possível por causa dos dados coletados pela sonda Spirit, enviada pela NASA para o Planeta Vermelho em 2004. O veículo tinha como objetivo explorar a Cratera de Gusev, uma estrutura formada há aproximadamente 4 bilhões de anos.

Em 2007, a Spirit encontrou esses depósitos de sílica, mas não houve um consenso em relação a como eles foram formados na superfície marciana. A dúvida pode ter sido esclarecida agora, com o trabalho dos pesquisadores Steven Ruff e Jack Farmer.

Eles compararam os compostos encontrados com elementos parecidos do solo da região de El Tatio, no Chile. Esse local foi escolhido por ser o lugar na Terra com o clima mais próximo possível de Marte, com ar seco, muita luz ultravioleta do Sol e temperaturas negativas durante a noite.

Vida em Marte? Agora sabemos por onde procurar

Infelizmente, a NASA perdeu contato com a Spirit em 2010. A próxima sonda terrestre deve ser enviada para Marte apenas em 2020, mas a agência do governo americano ainda não decidiu quais locais serão explorados.

A região onde os depósitos de sílica foram encontrados estão em segundo lugar na lista de prioridades. Após a descoberta, é provável que ela permaneça lá e seja analisada novamente daqui a alguns anos em busca de mais provas da possível existência de vida em Marte.

É claro, existe a chance de que o processo de formação dos compostos marcianos seja diferente do terrestre e não envolva micro-organismos, mas todos os indícios apontam para os resultados que os cientistas acreditam ser o correto: a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que já abrigou seres vivos.

Você pode ler a pesquisa completa com os resultados no site da revista Nature.

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