O que ocorre quando duas galáxias colidem?

07/05/2013 às 07:461 min de leitura

Uma imagem composta por registros do telescópio espacial Hubble e do telescópio termal Chandra mostrou o processo enorme e absurdamente energético que envolve o choque de duas galáxias — algo que vem ocorrendo nos últimos 200 milhões de anos em inúmeros pontos do cosmos.

A imagem mostra o sistema chamado NGC 6240, local em que duas galáxias em espiral — de dimensões semelhantes às da Via Láctea — se fundem, espalhando uma enorme quantidade de gás e encerrando uma massa comparável a 10 bilhões de sóis. O raio ocupado pelo material decorrente da junção é estimado em 300 mil anos-luz, irradiando temperaturas da ordem de 7 milhões de graus Celsius.

No centro de cada uma das galáxias há, especula-se, um buraco negro com massa absurdamente grande e condensada. Eventualmente, ao passo de milhões de anos, o processo pode culminar em uma única galáxia elíptica, cujo centro será ocupado também por um único buraco negro.

Uma infinidade de novas estrelas

Uma conseqüência direta da colisão entre galáxias é que o gás contido em cada uma delas acaba violentamente agitado. O processo origina uma infinidade de novas estrelas — inicialmente, algumas delas contendo mais massa vão de sua evolução à explosão em supernovas em períodos relativamente curtos (em termos astronômicos, naturalmente).

Fusões galáticas são responsáveis pelo processo de formação de estrelas. Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons

De acordo com os cientistas, eventos dessa natureza dispersam pelo cosmos quantidades relativamente elevadas de elementos importantes, como oxigênio, neon, magnésio e silício — os quais acabam formando o gás altamente energético que forma as novas galáxias combinadas.

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