Astrônomos detectam misterioso sinal de rádio vindo do espaço

25/07/2014 às 12:002 min de leitura

Como você sabe, muitos cientistas estão empenhados em encontrar — de uma vez por todas — formas de vida alienígena. E não é que uma equipe de astrônomos aparentemente detectou um sinal de rádio oriundo do espaço? Infelizmente, parece que não se trata de nenhuma transmissão radiofônica enviada por algum habitante de outro planeta. Mas nem por isso, a descoberta do sinal deixa de ser interessante.

De acordo com uma notícia divulgada pela Universidade McGill, do Canadá, o tal pulso — conhecido como “Lorimer Burst”, ou seja, um pulso celeste transitório cuja duração não ultrapassa alguns milissegundos — foi registado através do radiotelescópio de Arecibo, o maior radiotelescópio fixo do mundo localizado em Porto Rico.

Definitivamente cósmico

Radiotelescópio de Arecibo

Segundo a publicação, outros sinais de rádio parecidos já haviam sido detectados anteriormente, uma vez pelo radiotelescópio do Observatório Parkes, na Austrália, e a outra pelo próprio radiotelescópio de Arecibo. Contudo, existiam dúvidas de que os pulsos realmente vinham do espaço ou se haviam sido gerados por alguma fonte aqui na Terra.

No entanto, desta vez, os astrônomos afirmam que não existe qualquer dúvida de que o sinal seja de origem cósmica. Conforme explicaram, embora o que provocou o pulso continue sendo um mistério, ele mostra sinais de ter vindo de algum lugar além da Via Láctea.

Os pesquisadores têm alguns palpites sobre o que pode ter provocado o pulso — como explosões provocadas por magnetares, fusões de estrelas de nêutrons ou, ainda, buracos negros em desintegração —, mas tudo não passa de especulação. Contudo, segundo explicaram, com a confirmação de que o sinal não foi gerado no nosso planeta, os astrônomos podem afirmar que se trata de um fenômeno astrofísico que deve ser estudado e classificado.

Mais estudos

Pulsos como esse detectado em Arecibo, devido a sua curtíssima duração, são bem difíceis de registrar, apesar de ocorrerem cerca de 10 mil vezes ao dia. O sinal atual foi descoberto durante um levantamento no qual os astrônomos utilizavam o radiotelescópio para encontrar pulsares e outros objetos raros com o objetivo de compreender melhor aspectos a física relacionada com estrelas de nêutrons, bem como testar teorias sobre a física gravitacional.

Com a descoberta do sinal, astrofísicos de diversas partes do mundo estão se dedicando à missão de detectar mais pulsos de rádio através de radiotelescópios capazes de observar porções maiores do espaço, na tentativa de ajudar a identificar esses fenômenos.

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