O melhor jeito de fazer suas apresentações não é em tópicos, sabia?

20/07/2017 às 05:402 min de leitura

Você possivelmente se lembra de apresentações de slides, que servem para guiar aulas, palestras e afins. Muitas delas são feitas em tópicos, e a pessoa que usa a apresentação reúne pontos principais e os coloca em sequência, certo?

Ainda que isso seja o padrão, uma pesquisa recente, de Leo Widrich, revelou que nosso cérebro não é muito fã desse modelo de apresentação. O que acontece é que quando vemos os benditos tópicos, ativamos uma área cerebral de produção, processamento e compreensão – o problema é que isso não é necessariamente a melhor maneira de aprender uma coisa.

Existe uma forma muito mais eficiente de ativar não apenas essas regiões cerebrais, mas muitas outras e, assim, fazer com que uma pessoa guarde de verdade uma informação.

Como?

Pense em uma palestra incrível que já tenha visto, mesmo que só por algum vídeo na internet. Muito provavelmente o que marcou a sua mente foi a forma como a pessoa falou e possivelmente alguma história que ela tenha contado, e não os tópicos que haviam em algum slide.

É óbvio, mas temos agora evidências científicas para comprovar: as pessoas aprendem mesmo quando quem explica tem uma boa história para contar, de um jeito cativante e que consiga prender a atenção do público, pegar de alguma forma no lado afetivo e, se possível, trazer alguns toques de humor.

Quando mexemos com as emoções das pessoas, elas ficam muito mais ligadas de todas as formas sensoriais possíveis e, além de se lembrarem da informação passada durante a palestra ou a aula, vão associar essa lembrança a alguma sensação boa.

Tem que ser envolvente

Envolver a plateia com itens emocionais é uma forma de fazer com que ela se comprometa com o que você está dizendo e que, de quebra, desenvolva empatia. Quando quem fala faz esse laço afetivo, fica muito mais fácil ganhar a confiança e a atenção de quem está ouvindo.

Entender o valor de uma boa história em termos de apresentação também é algo que nos faz melhorar a forma que nos expressamos pela escrita. Por isso, sempre vale treinar suas habilidades de redação e, no caso de uma apresentação, buscar escrever aquilo que você vai dizer é uma ótima técnica. Usar piadas apropriadas e metáforas, contanto que não em excesso, também é sempre uma boa estratégia.

Tudo isso não quer dizer que você nunca mais deve elaborar apresentações com base em tópicos dos assuntos que serão abordados em sua fala – claro que não! Às vezes os tópicos são realmente necessários, especialmente quando você vai falar sobre pesquisas pontuais e estatísticas, por exemplo.

O fundamental é reconhecer que pontos podem se tornar histórias e quais pontos devem realmente ser apresentados em formato de tópicos. Para isso, é preciso criar uma narrativa simples, que não canse a pessoa que vai ouvir, e ser direto, sem enrolação. Seguindo essa linha, não tem jeito: é sucesso garantido.

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