Cientistas revelam que o cérebro humano é programado para beijar

31/01/2019 às 12:002 min de leitura

Beijar é bom e é uma atividade natural, que fazemos sem muita dificuldade, não é mesmo? Um estudo recente conseguiu comprovar aquilo que as mais galanteadoras das pessoas já sabia: beijar é inerente. Não tem mistério, não. A verdade é que, ao que tudo indica, nosso cérebro entra no automático quando o assunto é beijo.

Durante o beijo, nossos cérebros são programados para fazer com que viremos nossas cabecinhas para a direita, e isso vale para praticamente todas as pessoas, pois assim as bocas se ajustam de maneira confortável, sabia?

Outro dado curioso sobre o beijo é o fato de que, em 79% das vezes, quem toma a iniciativa da bitoca é o homem, no caso de relações heterossexuais. De acordo com Rezaul Karim, o autor principal do estudo, essa programação cerebral automática não é percebida por nós e, inconscientemente, reproduzimos atitudes que podem ser vistas como preconceituosas.

Beijíneos

Para chegarem a essas conclusões, os pesquisadores contaram com a ajuda de 48 casais, todos de Bangladesh, onde o estudo foi realizado e onde demonstrações públicas de afeto não são bem vistas. “Este é o primeiro estudo a mostrar diferenças sexuais no começo dos beijos, com os homens sendo mais prováveis a tomar a iniciativa”, disse Karim.

Ele afirmou, ainda, que a pesquisa comprova que a inclinação da cabeça para a direita é feita por quem toma a iniciativa do beijo, e que isso tende a modular a direção dos movimentos que são realizados durante a troca de saliva.

Para eles, realizar a pesquisa em Bangladesh é uma boa coisa, já que lá há muita censura envolvida com trocas de afeto e sexualidade de uma forma geral. Como as pessoas do país simplesmente não têm acesso aos beijos de cinema e de outros tipos de mídia, acabam beijando sem influências, de forma natural.

Beijo cultural

Para o co-autor da pesquisa, Michael Proulx, é importante estudar a cultura do beijo entre pessoas que não aprenderam a beijar assistindo filmes ocidentais: “Acontece que nós, como seres humanos, somos semelhantes, mesmo que nossos valores sociais sejam diferentes”, resumiu.

Outra coisa bacana que o estudo comprovou é que, quando a pessoa que toma a inciativa para o beijo é canhota, ela tende a inclinar a cabeça para a esquerda, e a pessoa que é beijada, sendo canhota ou não, tende a seguir o comando de quem toma a iniciativa e inclina a cabeça para a esquerda também.

Em termos químicos, o que se acredita é que a inclinação da cabeça tem a ver com os hormônios liberados quando estamos excitados. Como o cérebro geralmente divide tarefas em seus hemisférios, quando há grande aumento de testosterona, por exemplo, ocorre algum desequilíbrio de um dos lados do cérebro, e aí nos resta mesmo é inclinar a cabeça.

Não é de se estranhar que hormônios tenham mesmo a capacidade de tirar nosso equilíbrio, especialmente quando beijamos e estamos concentrados no ato – taí uma boa cantada científica para você fazer da próxima vez que sentir vontade de beijar alguém.

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