Você realmente sabe qual a posição do ser humano na cadeia alimentar?

19/02/2018 às 13:002 min de leitura

É quase um senso comum de que o homem está no topo da cadeia alimentar, afinal, quem seria o nosso predador? Porém, isso é uma falácia e mais uma forma de o homem se achar muito além do que ele realmente é...

Para entender como a cadeia alimentar funcional, é preciso conhecer os “níveis tróficos”. Esse termo se refere a espécies de animais e vegetais que possuem hábitos alimentares semelhantes dentro do ecossistema em que estão inseridos. Para você ter uma ideia, o homem está no mesmo nível das anchovas e dos porcos!

Essa conclusão foi obtida pelo pessoal do Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mart com base em dados do consumo alimentar humano ao redor do mundo coletados entre 1961 e 2009 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

burundiEm Burundi, a alimentação é 96,7% à base de vegetais

Existem 5 níveis tróficos:

  •          Nível 1: plantas e algas que produzem seus próprios alimentos e são chamados de produtores
  •          Nível 2: herbívoros que comem plantas e são chamados de consumidores primários
  •          Nível 3: carnívoros que comem herbívoros e são chamados de consumidores secundários
  •          Nível 4: carnívoros que comem outros carnívoros e são chamados de consumidores terciários
  •          Nível 5: predadores alfas que não possuem predadores acima deles

Outra classificação de nível trófico separa os seres vivos em três grandes grupos: os “produtores”, que são aqueles seres capazes de produzir seu próprio alimento; os “consumidores”, que são os que se alimentam dos produtores ou de outros consumidores; e os “decompositores”, em sua maioria bactérias e fungos, que são os que devolvem os nutrientes para o meio ambiente.

Até 2013, o ser humano era chamado de topo da cadeia alimentar sem nem sequer ser aplicado o nível trófico para sua base de alimentação. A média global para o ser humano é de 2,21 pontos nessa escala, com os habitantes de Burundi estando no nível mais baixo (apenas 2,04, já que tem uma dieta quase totalmente vegetal) e os da Islândia no mais alto (2,54, já que a base alimentar do país é a carne).

Outro dado interessante mostrou que o nível trófico dos humanos tem aumentado ao longo dos anos: em 1961, era de 2,15, subindo seis centésimos nos cálculos mais recentes (justamente o de 2013). Para efeito de comparação, animais como o urso-polar e a orca chegam a 5,5 de nível trófico, sendo, portanto, os reis da cadeia alimentar.

cadeia alimentarO homem acha que está no topo por conta do seu ego

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