Sua mesa do escritório está realmente limpa?

10/08/2018 às 08:302 min de leitura

A rotina se repete com grande parte dos trabalhadores brasileiros. Você sai de casa, pega o ônibus e, chegando ao escritório, lava suas mãos para limpá-las de todas as bactérias com que entrou em contato no caminho. Uma boa tática, ainda mais em épocas mais frias, quando pegar um resfriado se torna a coisa mais simples.

Mas você já pensou que o próprio escritório pode ser uma fonte imensa de contaminação? Uma mesa de trabalho pode conter 400 vezes mais germes que um assento de privada; então, quando o assunto é limpeza, melhor começar por onde passa a maior parte do seu dia.

Caso exista a opção de escolher onde sentar, se manter perto de mulheres é a melhor opção. Uma pesquisa feita pela Universidade do Arizona, nos EUA, concluiu que seres humanos são as maiores fontes de bactérias de um ambiente e, comparados às mulheres, os homens possuem de 3 a 4 vezes mais dessas criaturas em suas mesas.

Telefone

Como somos uma das grandes fontes de bactérias, nosso contato constante com o teclado, o mouse e o telefone espalha germes de forma indiscriminada. Se eles fossem de uso exclusivo, o problema seria menor, mas como nem sempre isso acontece, acabam se tornando uma ótima fonte de contaminação.

Os smartphones também devem ser observados com cuidado, pois manuseamos os aparelhos de forma constante, em todos os lugares. Isso, aliado ao posicionamento perto da orelha e da boca, pode significar um caminho muito propício para a contaminação. Várias pesquisas já mostraram o perigo que eles oferecem; uma delas, feita na Universidade do Arizona, indica que esses dispositivos carregam 10 vezes mais bactérias que um assento de banheiro.

Papel e copos de vidro

Apesar de a maioria dos documentos hoje só existirem em formato digital, em alguns casos a impressão é essencial. Isso acaba transformando a folha de papel em um depósito de germes, compartilhados com todos que tocam nela. Obviamente, isso não é uma garantia de que você vai ser contemplado com um resfriado, mas é bom saber que as possibilidades existem.

A questão é tão relevante que, na Inglaterra, uma lei que proíbe o empréstimo de livros em bibliotecas por pessoas que estejam com doenças especificadas em uma lista. Caso a situação aconteça, o enfermo deve avisar as autoridades, que decidirá se desinfecta ou descarta os livros que estiveram em posse da pessoa.

Da mesma forma, muito cuidado com copos reutilizáveis. Cada vez mais as empresas incentivam seus funcionários a preferirem copos ou canecas de vidro. A prática é louvável, mas deve-se tomar cuidado com a limpeza dos recipientes. Uma pesquisa mostrou que 90% desses itens utilizados em empresas possuíam germes, sendo que 20 % deles continham coliformes fecais.

A melhor maneira de se livrar desse problema é mantendo um copo de uso exclusivo, que você mesmo lave diariamente, evitando qualquer tipo de problema com bactérias.

Canetas

Canetas fazem parte do cotidiano de qualquer escritório e, muitas vezes, são compartilhadas, sem retorno. Assim como todas as outras superfícies, elas também possuem sua cota de germes. O grande problema aparece com pessoas que adoram mordê-las, pois nesse caso elas são posicionadas em uma área estratégica para a contaminação.

Após descobrir tudo isso, é possível que você veja bactérias em todos os lugares. Isso é verdade, elas realmente estão ali, mas um estudo já mostrou que os nossos objetos acabam com germes personalizados, que não nos causam mal. Deve-se tomar algum cuidado somente ao emprestar uma caneta ou deixar alguém utilizar seu computador, pois nesse caso as bactérias da pessoa serão alojadas nos seus objetos, e para isso existe o álcool gel.

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