Primeiros híbridos de porco com macaco nascem na China

11/12/2019 às 17:001 min de leitura

Animais híbridos de porco e macaco foram desenvolvidos por cientistas da China, de acordo com a publicação ScienceAlert. Dois dos filhotes do experimento nasceram e continuaram vivos por um período pouco maior que uma semana. Contudo, morreram posteriormente de causas ainda desconhecidas.

As criaturas foram desenvolvidos a partir de células-tronco embrionárias de uma espécie de macaco bastante comum em pesquisas na área de Biomedicina.

A propósito, essas células foram geneticamente modificadas a fim de que conseguissem produzir uma proteína fluorescente, dando aos pesquisadores a oportunidade de identificá-las de forma mais fácil depois de injetá-las em embriões de porcos.

Como foram criados os híbridos de porco e macaco que nasceram na China?

Quimera de porco com células de macaco. Fonte:Daily Mail/Reprodução.

Dos mais de 4 mil embriões modificados e posteriormente injetados em porcas, 10 filhotes nasceram, sendo dois deles o que se chama de quimera de porco-macaco. Apesar desses dois filhotes terem vivido apenas 7 dias, foi considerada como uma primeira tentativa relativamente bem sucedida, afirmou Tang Hai, pesquisador do Laboratório Estatal de Células-Tronco e Biologia Reprodutiva de Pequim, na China, para a New Scientist.

Ao se analisar os pequenos animaizinhos que nasceram, notou-se que vários tecidos como o pulmão, pele, coração e fígado eram parcialmente constituídos por células de macaco. Entretanto, a proporção de células de macaco era pequena: para cada 1 mil ou até mesmo 10 mil células de porco, havia apenas uma de macaco.

O futuro da pesquisa dos híbridos 

Ao contrário do estudioso Tang Hai, o pesquisador Paul Knoepfler, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ficou menos empolgado com os resultados da pesquisa. Segundo ele, a eficiência das quimeras é absurdamente baixa e a quantidade de animais que morreram e morrem no processo é muito alta, o que desestimula a continuação do trabalho.

Entretanto, apesar desses contratempos, ele acredita ainda que esse tipo de estudo pode ajudar futuramente na produção de órgãos e células funcionais específicas de tecidos em animais de grande porte.

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