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Quarentena mundial mudou a maneira como a Terra se move

03/04/2020 às 02:002 min de leitura

O novo coronavírus trouxe diversos problemas para a população mundial. Além dos abalos que envolvem a saúde humana (e aqui podem estar incluídos os possíveis colapsos nos sistemas de saúde), a economia e a forma como as pessoas estão vivendo vêm transformando o cotidiano. 

Nesse contexto, destaca-se algo que alguns pesquisadores do movimento da Terra relataram ultimamente. Segundo eles, há uma queda no ruído sísmico, o zumbido das vibrações na crosta do planeta. Isso tudo pode estar acontecendo devido a essas mudanças todas nas atividades humanas.

Rua habitualmente movimentada em Paris permanece vazia durante a pandemia.Rua habitualmente movimentada em Paris permanece vazia durante a pandemia.

Dessa forma, os estudiosos acreditam que isso pode permitir futuramente uma melhoria na identificação de abalos sísmicos de menor magnitude, por exemplo os pequenos terremotos. Sendo assim, muito provavelmente os esforços para monitorar as atividades vulcânicas e outros eventos sísmicos deverão ser intensificados.

A queda foi observada em Bruxelas, na Bélgica. De acordo com o sismólogo do Observatório Real do país, Thomas Lecocq, uma redução de ruído dessa magnitude ocorre geralmente apenas na época do Natal. Ainda conforme Lecocq e dados de um sismômetro do observatório, por conta das medidas de prevenção à propagação de covid-19 adotadas em Bruxelas,  o ruído sísmico induzido pelo homem caiu cerca de um terço. 

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Caso as medidas de contenção continuem pelos próximos meses, é provável que o mundo todo comece a sentir os efeitos sísmicos dessas mudanças no seu cotidiano. Thomas também afirma a possibilidade disso beneficiar sismólogos que trabalham com fundos naturais na sondagem da crosta terrestre. Na perspectiva dele, as ondas do mar, por exemplo, podem ter suas velocidades diminuídas devido à atividade vulcânica e à alteração dos lençóis freáticos. Sendo assim, os estudiosos podem levar em consideração o tempo que uma onda pode levar para alcançar um determinado detector.

Em virtude disso, os especialistas belgas não são os únicos que vêm observando as mudanças. Celeste Labedz, estudante de Geofísica no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Pasadena), publicou em uma rede social uma frase sobre as alterações observadas.

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