Nosso planeta está morrendo mais rápido do que imaginamos

22/01/2021 às 03:002 min de leitura

A humanidade está avançando em direção a um “futuro medonho” de extinções em massa, crises de saúde e conflitos na sociedade induzidas pelo clima — algo que só pode ser evitado se os líderes mundiais começarem a levar a sério as ameaças ambientais. É o que alertam cientistas em um novo artigo publicado em 13 de janeiro na revista Frontiers in Conservation Science.

O artigo descreve três grandes crises que a vida na Terra enfrenta: distúrbios climáticos, decadência da biodiversidade e a superpopulação. A equipe argumenta que essas três — que estão prestes a aumentar nas próximas décadas — colocam a Terra em uma posição perigosa.

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay)

O objetivo não é alertar que tudo está perdido, escreveram os autores – mas sim, expor as ameaças que nosso planeta enfrenta para que as pessoas comecem a levá-los a sério.

“Não é um chamado à rendição”, escreveram os autores no artigo. “Nosso objetivo é fornecer aos líderes uma ‘ducha fria’ realista sobre o estado do planeta, essencial para o planejamento de evitar um futuro medonho.”

E como pode ser esse futuro?

Um possível futuro caótico

Desde o início da agricultura, a Terra perdeu cerca de 50% de suas plantas terrestres e 20% de sua biodiversidade animal. Se o ritmo continuar, cerca de 1 milhão das 7 a 10 milhões de espécies vegetais e animais da Terra podem estar em risco de extinção em um futuro próximo. Essa perda de biodiversidade perturbaria os principais ecossistemas do planeta diminuindo a quantidade de insetos, plantas, árvores, florestas e assim por diante, possibilitando a potencialização de desastres naturais.

Enquanto isso, o aumento do número de pessoas na Terra é contínuo, e a superpopulação não tornará nada mais fácil. Este crescimento agravará os problemas sociais, como a insegurança alimentar, habitacional, desemprego, superlotação e desigualdade.

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay)

Segundo os pesquisadores, o primeiro passo para reverter esse cenário é a educação.

“É responsabilidade dos especialistas em qualquer disciplina que lida com o futuro da biosfera e do bem-estar humano… Evitar omitir os enormes desafios à frente e ‘dizer como as coisas são’”, concluiu a equipe.

O futuro sombrio descrito na pesquisa não é garantido, escreveram os autores, contanto que os líderes mundiais e legisladores comecem a levar a sério os problemas que temos. Assim que aceitarem a gravidade da situação, as mudanças necessárias para conservar o planeta podem começar.

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