Conheça outros 8 assassinos mais jovens do mundo

27/11/2014 às 10:515 min de leitura

Crianças podem ser cruéis, porém a maldade normalmente se resume a pregar peças ou implicar com coleguinhas da escola. Quando essa malícia evolui para crimes brutais, qualquer pessoa em sã consciência fica chocada não apenas pelo crime em si, mas por não entender como alguém tão jovem e supostamente ingênuo conseguiu cometer um ato tão extremo.

Nós já falamos aqui sobre alguns dos assassinos mais jovens do mundo, mas crianças não cansam de surpreender, seja para o bem ou para o mal. Confira abaixo outros exemplos:

 1 – Jesse Pomeroy – 1874

Pomeroy já dava sinais de sua violência e crueldade desde muito cedo. Em 1871, o menino foi acusado de espancar e torturar várias crianças com idades que variavam entre 7 e 12 anos. Ele despia as jovens vítimas, as amarrava, amordaçava, golpeava repetidamente, chicoteava e fazia cortes no rosto dos pequenos com uma faca.

Em 1872, aos 12 anos, Pomeroy foi pego pela polícia e sentenciado a seis anos em um reformatório em Massachusetts. Porém, devido à sua grande inteligência e ao bom comportamento, ele foi liberado depois de cumprir apenas um ano e cinco meses da pena inicial.

Muitos acreditavam que o reformatório havia feito alguma diferença no comportamento de Jesse Pomeroy, mas a realidade foi bem diferente. Pouco tempo depois da sua passagem pela instituição, com apenas 14 anos, ele torturou e assassinou brutalmente uma garota de 10 anos e um menino de apenas 4. Quando questionado sobre o motivo para tanta violência, ele simplesmente respondeu: “Eu não consegui evitar”.

Em 1874, Jesse Pomeroy foi a julgamento pelos assassinatos e acabou condenado à morte, mas o governador na época não quis assinar a sentença devido à idade do garoto. Entretanto, o jovem assassino não conseguiu evitar passar o resto da sua vida na cadeia. Ele finalmente morreu em 29 de setembro de 1932, aos 72 anos, devido às complicações de saúde por conta da idade avançada.

 2 – Mary Bell – 1968

Em 1968, Mary Bell tinha apenas 10 anos, mas isso não a impediu de estrangular Martin Brown, de quatro anos, e deixar o corpo em uma casa abandonada. Como as mãos de Mary eram muito pequenas, a perícia não encontrou marcas que normalmente são associadas com estrangulamento, e a morte do pequeno foi considerada acidental.

Provavelmente a menina teria escapado impune se alguns meses depois ela não tivesse assassinado Brian Howe, de três anos. Com Brian, a garota foi especialmente cruel. Mary levou o garoto até uma fábrica e, após estrangular conforme tinha feito anteriormente, ela mutilou o corpo com uma tesoura quebrada, chegando até a desenhar um “M” na barriga da criança.

Quando finalmente foi pega pelo assassinato de Brian Howe, Mary Bell acabou confessando também o assassinato de Martin Brown. Ela passou um tempo na cadeia pelos dois crimes, mas foi solta em 1980. Desde então não há nenhum outro registro de crime que ela tenha cometido.

 3 – Dedrick Owens – 2000

Com apenas seis anos, Dedrick Owens foi a pessoa mais jovem a atirar em alguém dentro de uma escola. O garoto pegou escondido a arma de um tio, levou-a para a sala de aula e, na frente da professora e de 22 outros alunos, atirou em uma colega de classe, Kayla Rolland, de 6 anos.

Logo após o fato, Owens parecia entender que fez algo errado, mas não a gravidade do que havia acabado de acontecer. Ele jogou fora a arma e tentou se esconder em um banheiro da escola, mas foi logo tirado de lá por um professor e levado para a sala do diretor, onde aguardou pela polícia.

Por Dedrick Owens ter menos de sete anos, a corte americana entendeu que ele não tinha idade suficiente para ter a intenção de cometer um crime, e o garoto nunca foi punido. Entretanto, o tio de Owens, dono da arma, foi julgado e condenado por homicídio culposo, no qual não há intenção de matar, por deixar uma arma em um lugar de fácil acesso.

 4 – Christopher Pittman – 2001

Christopher Pittman sempre foi uma criança problemática. Aos 12 anos ele já havia se envolvido em brigas, fugido de casa, ameaçado suicídio e estava tomando antidepressivos receitados por um médico. O pai do menino então achou que poderia ser uma coisa boa manda-lo para morar com os avós paternos, mas certamente não imaginou que isso desencadearia eventos tão desastrosos.

Os avós sempre foram um ponto de equilíbrio na vida de Christopher, e ele os visitava com frequência, então morar com eles parecia uma boa ideia. Porém, em novembro de 2001, após ter ficado de castigo por se envolver em mais brigas, Pittman pegou uma escopeta que estava guardada na casa e atirou em seus dois avós paternos enquanto eles dormiam.

Após o crime, Christopher, que tinha apenas doze anos na época, ateou fogo na casa, pegou o cachorro, as armas, 33 dólares e fugiu no carro dos avós. Quando foi encontrado, tentou alegar que havia sido sequestrado e, quando a história não colou, disse que os parentes receberam o que mereciam.

A defesa tentou alegar que Pittman estaria sofrendo com os efeitos colaterais por conta de uma overdose de antidepressivos, que incluiriam comportamento agressivo, alucinações, reações paranoicas, amnésia e depressão profunda. O júri não aceitou o argumento e condenou o garoto a 30 anos de prisão.

 5 – Michael Hernandez – 2004

Michael Hernandez era considerado um aluno exemplar, mas no seu aniversário de 14 anos decidiu fazer uma comemoração bem diferente. Em seu diário, o garoto listou detalhadamente o material que precisaria e como iria executar o plano de matar dois de seus amigos e a sua própria irmã.

O esquema começou a se desenrolar logo cedo, quando Hernandez chamou dois amigos para o banheiro da escola com a desculpa de mostrar algo. Apenas um deles aceitou, Jaime Rodrigo Gough, também de 14 anos.

Chegando lá, Hernandez esfaqueou Gough, escondeu o corpo em uma das cabines e tentou apagar as evidências, mas foi flagrado por um colega de classe que correu para alertar os seguranças da escola.

Por ter planejado tão meticulosamente o assassinato, Michael Hernandez foi condenado a prisão perpétua sem direito a condicional pelo assassinato de Jaime Gough e um adicional de 30 anos por tentativa de assassinato do outro amigo.

 6 – Garota A (Nevada Tan) – 2004

Uma colegial japonesa que mata uma colega de classe com um estilete pode parecer a descrição da cena de algum filme de terror oriental, mas foi algo muito real que aconteceu em junho de 2004 na cidade de Sasebo, localizada na província de Nagasaki, no Japão. Apelidada apenas de Garota A, a menina tinha apenas 11 anos quando cometeu o crime.

Durante o intervalo do lanche, a Garota A e uma colega, Satomi Mitarai, de 12 anos, desapareceram. Quando retornou para a sala de aula, a jovem A estava com as roupas cobertas de sangue.

A professora acionou a polícia, e, após uma busca pela escola, o corpo da outra garota desaparecida foi encontrado. Satomi teve a garganta e os braços cortados com um estilete e morreu antes que pudesse receber ajuda.

Localização da cidade de Sasebo

Quando questionada, a Garota A admitiu o crime, dizendo que tinha feito “algo muito errado” e pediu desculpas. Ao ser pressionada sobre os motivos, a jovem admitiu que o motivo da briga que levou ao assassinato foi que a vítima estava fazendo cyber bullying, implicando principalmente com a aparência dela.

Ironicamente, justamente a aparência inocente e a tenra idade da Garota A chamaram atenção de fóruns de internet como o 2Channel e o 4Chan. Por causa de uma foto divulgada por uma rede de TV japonesa em que ela usava um moletom escrito “NEVADA”, ela foi apelidada de Nevada Tan e virou um meme, ganhando uma legião de fãs que fizeram diversos desenhos e até mesmo cosplay da jovem assassina.

 7 – Amarjeet Sada – 2007

É difícil dizer o que é mais assustador no caso do menino indiano Amarjeet Sada. Ele tinha apenas 8 anos, suas 3 vítimas eram bebês de poucos meses de idade e a família tentou abafar pelo menos 2 das mortes, a da irmã e a de uma prima do garoto.

O caso só veio à tona após o desaparecimento do bebê de uma vizinha. A mãe teria deixado a filha de seis meses dormindo em uma escola da vila, e, quando foi verificar, a criança havia desaparecido. Mais tarde, Sada confessou o crime, descreveu como assassinou o bebê e mostrou onde estaria o corpo.

O garoto foi detido, mas as leis indianas não permitem que uma criança seja condenada a morte ou que vá para um presídio comum, então ele ficará em um lar para crianças até completar 18 anos.

 8 – Jamarion Lawhorn – 2014

Fruto de um lar destruído, sofrendo constantes abusos por parte da mãe e do padrasto e vivendo em condições precárias, Jamarion Lawhorn tentou pedir ajuda e relatar as agressões que sofria em 2013, porém de nada adiantou.

Em agosto de 2014, ele atacou aleatoriamente uma criança em um parque, golpeando-a quatro vezes nas costas com uma faca de cozinha. A vítima, Michael Verherke, tinha apenas nove anos e nunca tinha se encontrado com Lawhorn antes. Verherke morreu no hospital algumas horas depois.

Após o incidente, o próprio Jamarion Lawhorn ligou para a polícia e relatou o que havia acontecido. Segundo uma testemunha, ele disse ao telefone: “Eu acabei de esfaquear uma pessoa, por favor, venham me buscar e me matem.” 

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