Adolescente mais alto do mundo bate recorde e continua crescendo

27/09/2016 às 09:142 min de leitura

O norte-americano Broc Brown, de 19 anos, acaba de atingir 2,33 metros e bateu o recorde de adolescente mais alto do mundo. E olha que ele não parou de crescer: a média de aumento tem sido de 15 centímetros por ano. Especialistas acreditam que, se continuar nesse ritmo, Brown pode vir a alcançar, inclusive, a altura do homem mais alto do mundo: o turco Sultan Kösen, de 33 anos, detém a marca com 2,51 metros.

O crescimento descomunal de Brown já foi notado ainda nos primeiros anos de vida. “Eu diria que Broc media cerca de 1,57 metro ainda no jardim de infância”, contou sua mãe, Darci Brown. Ao entrar no ensino médio, ele estava com 1,82 metro, atingindo 2,13 metros ao final desse período escolar.

Com 3 anos, Broc Brown já se destacava entre crianças com a mesma faixa etária

Porém, o tamanho de Brown sempre foi uma preocupação. Diagnosticado aos 5 anos com a Síndrome de Sotos, também conhecida como gigantismo cerebral, o rapaz recebeu um prognóstico bem ruim. Os cientistas acreditavam que ele poderia não sobreviver até a adolescência, por conta dos problemas que o gigantismo poderia lhe trazer.

Os problemas de fato aconteceram: ele tem dificuldade de aprendizado, sofre com pressão alta em seu coração, possui acentuada curvatura na coluna vertebral, além de estreitamento na medula espinhal. Isso lhe causa muitas dores nas costas, que ele nem pode remediar com analgésicos, já que nasceu com apenas 1 rim.

Ao receber o diagnóstico de gigantismo cerebral do filho, Darci também ficou sabendo que ele poderia não sobreviver até a adolescência

“Eu só queria que os médicos pudessem fazer algo para as minhas dores”, lamenta o gigante. O adolescente viajou com sua mãe quase 2 mil quilômetros para conversar com um especialista no assunto. O doutor Bradley Schaefer, do Centro Infantil do Arkansas, acredita que Brown terá que lidar com as dores pelo resto de sua vida, mas que a tendência é elas diminuírem com o passar dos anos.

Essa notícia animou o rapaz, que sofre com o transtorno de déficit de atenção, além de ter rompantes explosivos intermitentes. “Quando ele fica louco, ele fica muito louco”, explicou a mãe. Ela conta que o filho precisa estar sempre medicado para que isso não aconteça, senão é capaz de ele abrir um buraco na parede com um simples murro. Esses rompantes, felizmente, são raros. Segundo sua mãe, ele tem um coração proporcional ao seu grande tamanho.

Apesar das limitações, o jovem só sonha em ter uma vida mais normal possível

Outro problema para o jovem é encontrar um mundo que esteja adequado à sua altura. Roupas, sapatos e camas, por exemplo, precisam ser feitos sob medida – e tudo isso custa muito caro! A família recebe apoio da comunidade quando a situação aperta. “Eu só espero que ele tenha uma vida boa e que seja feliz em tudo o que ele fizer”, torce a mãe. O sonho de Brown, agora, é encontrar um emprego à sua altura – literal e metaforicamente.

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