Cantora surda surpreende jurados e ensina a nunca desistir dos sonhos

07/06/2017 às 09:582 min de leitura

O programa “America’s Got Talent” veio para a temporada de 2017 disposto a surpreender: depois da pequena Darci Lynne e seu divertido número de ventriloquia, o episódio desta terça-feira (6) trouxe uma cantora surda! Mandy Harvey, de 29 anos, surpreendeu a plateia e os jurados cantando mesmo sem poder ouvir a própria voz.

Mandy conta que a música está presente na sua vida desde que ela tinha 4 anos de idade. Aos 18 anos, entretanto, ela teve uma doença mista do tecido conjuntivo, que acabou deteriorando os nervos do seu ouvido a ponto de deixá-la surda. Durante algum tempo depois disso, ela deixou a paixão pela música de lado, por achar que não poderia mais cantar.

A surdez não impediu uma apresentação memorável de Mandy

Felizmente, ela resgatou a memória muscular e passou confiar em outros instintos. Por exemplo: ela canta descalça para sentir a música através da vibração do chão. Isso permitiu que ela pudesse cantar e encantar as pessoas. Para o programa, ela escolheu uma canção de autoria própria, “Try”, que ela escreveu justamente para se lembrar de nunca desistir de seus sonhos. “Depois de perder minha audição, eu desisti, mas quero fazer muito mais com a minha vida do que simplesmente desistir”, explicou.

Não é preciso dizer o final para essa bela história: Simon Cowell, o jurado mais durão, ficou abismado por sua performance e lhe deu o Golden Buzzer, que a leva direto para as apresentação ao vivo do reality musical. “Honestamente, eu nunca penso que vou ficar chocado ou surpreendido com as pessoas. E então você aparece”, explicou o jurado.

Mandy garantiu sua vaga nas apresentações ao vivo

A doença mista do tecido conjuntivo (DMTC)

Existem mais de 200 tipos de distúrbios que podem se enquadrar dentro das DMTC. Essa doença é bastante rara e pode se manifestar de diferentes maneiras, principalmente em mulheres na faixa dos 20 aos 30 anos de idade – 80% dos casos.

As manifestações clínicas são as mais variadas, dependendo do órgão atingido: edema nas mãos, artrite, polimiosite, poliartralgia, miopia inflamatória, miopatia, disfunção pulmonar etc. O tratamento vai depender justamente de quais sintomas o paciente apresenta e normalmente é feito com corticoides ou algum outro imunossupressor.

Cerca de 10% dos afetados acabam desenvolvendo doenças renais, mas normalmente com baixa intensidade. Casos mais graves podem levar a óbito, por isso o diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível. A doença é detectada através de exames clínicos e também pela testagem para a presença de anticorpos nucleares (ANA), antígeno nuclear extraível (ENA) e antígeno RNP.

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