Veja como seu corpo vira uma verdadeira máquina tóxica quando você morre

13/05/2019 às 02:302 min de leitura

Sabe aquela história que “do pó viemos e ao pó voltaremos”? Pois é, mas isso não acontecerá antes de passarmos por um complexo processo de decomposição. Tal processo é responsável por transformar nossas estruturas biológicas em matéria orgânica e inorgânica que pode ser aproveitada por plantas e animais.

Assim que uma pessoa morre e para de respirar, as células do corpo deixam de receber oxigênio, porém as estruturas continuam vivas produzindo dióxido de carbono por alguns minutos. O CO2 atinge as células que, por sua vez, liberam enzimas que começam a digerir as células de dentro para fora. Esse processo dá origem a um líquido rico em nutrientes.

Depois de aproximadamente uma semana, esses nutrientes servem de alimento para uma enorme quantidade de bactérias e fungos que liquefazem os órgãos e músculos do cadáver. E é a partir daí que começamos a nos transformar numa verdadeira fábrica de substâncias tóxicas.

Máquina tóxica

Os micro-organismos que atacam os tecidos são capazes de produzir mais de 400 compostos químicos e gases. Entre eles está o freon, que é o gás usado na refrigeração de geladeiras; o benzeno, um poderoso composto encontrado na gasolina; o enxofre, que tem um cheiro incômodo e bastante característico; e o tetracloreto de carbono, que era usado em extintores de incêndio e lavagens a seco até os cientistas descobrirem que se tratava de uma substância extremamente tóxica.

Nesse ponto da decomposição, a pequena quantidade de tecido que ainda resta no corpo é consumida por insetos, que deixam apenas os ossos para trás. Com o passar do tempo, a proteína presente nos ossos também se decompõe, resultando apenas em hidroxiapatita – um mineral ósseo que eventualmente se transforma em pó.

Apesar de tudo isso, talvez nos sirva de consolo saber que todos esses químicos e nutrientes servem para deixar o solo fértil e assim alimentar outras vidas que continuam depois que a nossa chegou ao fim. Você pode conferir toda essa explicação na animação acima (com legendas em inglês) produzida pelo Scientific American.

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