12 saldos negativos das obras da Copa do Mundo

18/06/2015 às 13:002 min de leitura

1. O Estádio Arena da Amazônia teve um custo de R$ 670 milhões e, após a Copa, só recebeu nove jogos. Com a manutenção mensal acima dos R$ 500 mil, o prejuízo já passa de R$ 2 milhões.

2. Em Cuiabá, a promessa era de um veículo que cruzasse a cidade sobre trilhos. Porém, apenas uma estação, das 32 do projeto, está concluída. A obra já é a mais cara da história do Mato Grosso e até agora foi adiada sete vezes. 

3. No Paraná, a Linha Expressa, programada para ligar o Aeroporto Afonso Pena à rodoviária de Curitiba, ainda não foi entregue.

4. Em Natal, havia previsão de reformas em 55 quilômetros de calçadas. Porém, até agora, apenas 5 quilômetros foram concluídos. As 300 paradas de ônibus com cobertura também não foram entregues.

5. Em Pernambuco, R$ 529 milhões seriam investidos em corredores de transporte, mas apenas um terminal integrado ficou pronto. No total, com a conclusão das obras, seriam transportados 450 mil passageiros por dia, número bem diferente dos 100 mil atuais. 

6. Ainda em Pernambuco, seria construída uma “Cidade Inteligente”, com 4,5 mil casas, além de escolas, universidades, prédios comerciais e um shopping. No local, além da Arena construída para a Copa, não existe mais nada.

7. O objetivo era percorrer 12 quilômetros por Fortaleza, mas as obras do veículo leve sobre trilhos ficaram pela metade.

8. A situação no aeroporto de Fortaleza é ainda pior: com apenas 15% das obras concluídas,  o contrato com a empresa responsável foi cancelado.

9. Em Brasília, mesmo com R$ 30 milhões investidos, as obras do VLT, que ligaria o aeroporto ao fim da Asa Norte, estão paradas.

10. Em Porto Alegre, cerca de 500 famílias aguardam um conjunto habitacional que nem começou a ser construído. Atualmente, elas vivem em uma avenida da cidade que deveria ter sido duplicada antes da Copa. 

11. No próximo ano, o  Rio de Janeiro vai receber as Olimpíadas. Contudo, nem mesmo esse importante evento esportivo fez com que as obras do Aeroporto Santos Dumont , iniciadas antes da Copa, fossem concluídas. 

12. Um estudo feito pela Folha de S.Paulo aponta que das 12 arenas construídas ou reformadas para a Copa, oito somaram um prejuízo de R$ 126 milhões em apenas um ano. 

Deram prejuízo: 
Maracanã - 77,2 milhões
Arena Pernambuco - 24,4 milhões
Fonte Nova - 15,6 milhões
Mané Garrincha - 13,6 milhões
Arena da Amazônia - 2,7 milhões
Arena da Baixada - 1,5 milhões
Arena Pantanal - 1,4 milhões

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