5 mentiras que todos os pais contam a seus filhos

25/09/2017 às 14:163 min de leitura

Parece meio contraditório: as pessoas tentam ensinar seus filhos a sempre dizer a verdade, mas, para isso, acabam apelando para uma série de mentiras. Ao longo do tempo, as crianças vão crescer e notar que foram enganadas para se tornarem comportadas. Em um artigo publicado no site Life Hack, a psicóloga Magdalena Battles elenca 10 mentiras que todo pai ou mãe conta a seus filhos e o que isso pode implicar na criação. Abaixo, trazemos 5 desses artimanhas usadas na busca do comportamento ideal de seu filho e suas alternativas mais indicadas:

1. “Eu nunca vou deixar que nada de ruim te aconteça”

Nunca mesmo? Tem certeza? Obviamente é isso que os pais querem, mas proteger o filho 100% do tempo é impossível! A psicóloga alerta para outros comportamentos que os pais podem ter, como, por exemplo, dizer que vai proteger o filho o máximo possível, mas que existem perigos no mundo real que são incontroláveis, principalmente se eles estiverem longe.

A ideia não é aterrorizar a criança, mas deixá-la consciente de que suas ações têm consequências. Para isso, é preciso ponderar as palavras e educar para que seus filhos não conversem com estranhos, por exemplo, pois eles podem ser pessoas ruins – aqui talvez não convenha detalhar o perigo dos estranhos, principalmente para crianças muito pequenas, mas alertá-las de que situações ruins ocorrem se os pequenos tentam “fugir” de seus pais.

menino

2. “O parquinho está fechado”

As crianças pequenas podem até acreditar nessa lorota, mas depois de um tempo elas vão entender que não, o parquinho não está fechado. Se seu filho estiver pentelhando para fazer algo que você não pode naquele momento, seja sincero com ele: “Papai precisa ir ao mercado para poder comprar tudo para nossas refeições deliciosas” ou “Mamãe precisa pegar uns documentos primeiro e depois, se der tempo, iremos ao parquinho, se não eu prometo te levar amanhã”. Lembrando, é claro, que promessas precisam ser cumpridas!

Algumas crianças vão chorar e espernear, é claro, mas se desde cedo elas aprenderam os limites do que ela quer e do que ela pode ter é melhor para a sua formação. Sem contar, é claro, que isso cria uma relação de confiança muito maior do que inventar que o parquinho está fechado apenas porque você não pensou em uma desculpa melhor para não atender ao desejo do infante.

Um sinal no lado da rua

3. “Não vai doer nadinha, eu prometo”

Não prometa o que você não pode cumprir. Algumas pessoas, incluindo crianças, são mais sensíveis à dor, então enfatizar que não vai doer pode ter um efeito reverso e aumentar o medo da criança. Em um hospital, por exemplo, explique os motivos de a criança precisar daquela injeção ou vacina, dizendo que, se doer, vai ser para o bem dela e que vai passar rapidinho.

Mentir que não vai doer pode te transformar no vilão da história. A picada da agulha é rapidamente esquecida, mas o fato de que você falou que seria tranquilo pode ser difícil de ser superado pela criança enganada, por isso a importância de ser honesto sempre! Também é possível transformar experiências potencialmente ruins em brincadeiras, de forma a encorajar os pequenos.

Injeção

4. “Papai Noel está vendo tudo isso que você está fazendo”

Ok, algumas mentirinhas até ajudar a manter a infância com seu gostinho peculiar, como a ideia de que o Papai Noel existe, por exemplo. Agora, usar essa figura carinhosa para tentar conseguir o que você quer não é a melhor tática. Dizer que “Papai Noel está vendo e está triste” para uma atitude ruim de seu filho pode levá-lo a pensar que a punição jamais existirá – até porque no Natal você vai lhe dar algum presente.

Se o objetivo é dar um corretivo, então faça isso da maneira correta: aplique castigos coerentes com a idade, como ficar sem televisão ou smartphone durante um período de tempo, por exemplo. Ameaças por comportamentos ruins precisam ser cumpridas, desde que, é claro, não extrapolem o limite do bom-senso – nada de deixar o filho sem jantar, hein?

Papai Noel

5. “Eu vou embora e você vai ficar em casa sozinho”

Você sabe que não vai fazer isso. Seu filho sabe que você não vai fazer. Então pra que continuar repetindo esse tipo de ameaça? Se a criança estiver se enrolando para cumprir alguma tarefa, faça ameaças que você possa cumprir – e, novamente reforçando, as cumpra!

Aos poucos, as crianças vão aprendendo que sua palavra tem força e que se ela não obedecer imediatamente algo que ela considera ruim (ficar sem sobremesa, ficar sem TV, ficar sem visitar o coleguinha) pode realmente acontecer, pois você realmente coloca esse tipo de sanção em prática. 

menino

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