Morre Charles Manson: saiba mais sobre o legado macabro desse ícone do mal

20/11/2017 às 07:533 min de leitura

Como você deve saber, hoje (20) foi anunciado o falecimento de Charles Manson, o norte-americano que se tornou um dos mais notórios e polêmicos criminosos de todos os tempos. Segundo declararam as autoridades do Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia, nos EUA, ele morreu ontem (19), aos 83 anos, de causas naturais, enquanto servia nove sentenças consecutivas de prisão perpétua.

Charles MansonÍcone do mal (International Business Times/Getty)

A notícia, na verdade, não foi recebida com muito pesar pelo mundo — o que é compreensível, considerando a história de Manson. Mas, e você, caro leitor, o que conhece sobre o aterrorizante legado dessa figura? Se a primeira coisa que passou pela sua cabeça foi que Manson foi um famoso serial killer, saiba que nunca foi provado que ele mesmo tenha matado alguém — o que significa que, tecnicamente, Manson não deveria ser classificado como assassino em série. Confira a seguir mais informações relacionadas com essa figura sinistra:

1 – Líder de culto macabro

Conforme já revelamos aqui no Mega Curioso, Manson teve uma infância bastante difícil e começou a praticar crimes e ter problemas com as autoridades aos 12 anos de idade. Contudo, apesar de ser considerado semianalfabeto, Manson era muito carismático, tinha um imenso poder de persuasão e, nos anos 60, se transformou no líder de uma espécie de culto que ficou conhecido como “Família Manson”.

Charles MansonManson (ABC News)

Charles era profundamente racista, acreditava na iminência de uma guerra racial apocalíptica e conseguiu doutrinar um considerável número de seguidores — e até hoje existem pessoas que se dizem devotas de seus ideais. Originalmente, a “família” de Manson era composta por um grupo de jovens hippies da Califórnia que foram seduzidos pelo estilo de vida pouco convencional e avesso às normas proposto por Charles.

2 – Ideais bizarros

A maioria dos jovens que se tornaram seguidores de Manson eram provenientes de lares de classe média — altamente impressionáveis. Charles convenceu o grupo de que a tal guerra racial eclodiria em breve e induziu os integrantes do culto a cometerem crimes que, segundo pregava, seriam atribuídos a pessoas negras — e serviriam de catalizadores para aumentar a ira da população branca dos EUA contra os afrodescendentes.

3 – Seguidores

Seguindo as orientações de Manson, os crimes foram cometidos por seus seguidores mais devotos no final de década de 60. Estima-se que a “família” possa ter causado a morte de 35 pessoas; no entanto, foi depois dos assassinatos que ficaram conhecidos como Tate-LaBianca que os integrantes do culto, bem como seu líder, foram capturados, julgados e sentenciados à prisão.

Charles Manson Manson durante os julgamentos (Pop Sugar)

Mais especificamente, Manson e três de seus seguidores — Leslie Van Houten, Susan Atkins e Patricia Krenwinkel — foram levados a julgamento em 1970, e as investigações sobre as atividades perpetradas pelos seguidores do culto levaram à revelação de detalhes assustadores dos crimes cometidos e a mais prisões.

4 – Lista negra

Apesar de não ter participado ativamente dos assassinatos do caso Tate-LaBianca, foi Manson quem induziu seus seguidores a cometerem os crimes. Eles aconteceram durante duas noites consecutivas em agosto de 1969 e resultaram na morte brutal de nove pessoas, entre elas Sharon Tate, atriz casada com o diretor de cinema Roman Polanski, grávida de 8 meses.

Sharon TateSharon Tate (International Business Times/AFP/Getty Images)

Manson foi condenado à morte — pena que depois foi convertida em nove sentenças consecutivas à prisão perpétua — por orquestrar os assassinatos. E, durante os julgamentos, as autoridades descobriram que os integrantes do culto mantinham uma lista de celebridades que deveriam ser mortas, dentre as quais Frank Sinatra, Elizabeth Taylor, Steve McQueen, Tom Jones e Richard Burton.

5 – Ícone sombrio

Manson era adorado como um messias por seus seguidores e, ao longo das décadas, se transformou em um ícone macabro. Até hoje ele é considerado uma figura enigmática por criminologistas e especialistas em comportamento humano, uma vez que ninguém consegue estabelecer em um diagnóstico preciso para esse homem. Seria ele um esquizofrênico paranoide, um sociopata, um psicopata completamente desprovido de empatia, uma vítima de seus traumas e da negligência?

Charles Manson idosoCharles Manson (New York Post/EPA)

Segundo os detalhes divulgados até o momento, Manson faleceu em um hospital da Califórnia de causas naturais, mas, como ele foi hospitalizado mais de uma vez ao longo do ano, existem suspeitas de que ele convivia há algum tempo com alguma condição séria. Contudo, apesar da falta de informações relacionadas a uma possível doença, uma coisa é certa: o falecimento não marcará o fim das discussões sobre a personalidade sombria — e fascinante — dessa figura sinistra.

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