5 imagens de satélite mostram Beirute antes e depois da explosão

07/08/2020 às 06:002 min de leitura

Na última terça-feira (4), quando pensávamos que tudo de ruim já havia acontecido em 2020, uma violenta explosão sacudiu Beirute, a capital do Líbano, devastando grande parte da área urbana próxima ao epicentro da explosão, a região portuária que fica distante do centro da cidade e é formada por grandes galpões e armazéns. 

Mais de 100 pessoas morreram e cerca de 4 mil ficaram feridas. De acordo com as autoridades, 300 mil pessoas estão desabrigadas após suas casas terem sido destruídas pelo impacto da detonação. Veja algumas imagens de satélite mostrando a paisagem urbana antes e depois da tragédia.

O armazém 12, início do acidente

Porto de Beirute: na segunda foto o Armazém 12 desapareceu. (Fonte: European Space Imaging/Reprodução)Porto de Beirute: na segunda foto o Armazém 12 desapareceu. (Fonte: European Space Imaging/Reprodução)

A explosão ocorreu num armazém localizado nas docas. As probabilidades são de que um incêndio iniciado num armazém de fogos de artifício tenha atingido um estoque de 2.750 toneladas de nitrato de amônio altamente explosivo. Estima-se que a explosão foi de 0,24 quiloton, 60 vezes menor do que a bomba de Hiroshima.

O navio virou

O navio "Orient Queen" se encontrava a 500m do local da explosão (Fonte: European Space Imaging/Reprodução)O navio "Orient Queen" se encontrava a 500m do local da explosão (Fonte: European Space Imaging/Reprodução)

Um navio relativamente grande que se encontrava ancorada a pouco mais de 500 metros de distância dos armazéns atingidos virou de lado e emborcou. Na ilha de Chipre, que fica a 240 quilômetros do local, o impacto da onda de choque foi equivalente a um terremoto de 3,3 pontos na Escala Richter.

Fonte: European Space Imaging/ReproduçãoFonte: European Space Imaging/Reprodução

O nitrato de amônio

Na investigação que já se encontra em andamento, há sinais preliminares de negligência na estocagem das quase 3 mil toneladas de nitrato de amônio confiscadas há alguns anos e mantidas no porto.

Fonte: European Space Imaging/ReproduçãoFonte: European Space Imaging/Reprodução

No release divulgado pela European Space Imaging, seu diretor administrativo Adrian Zevenbergen afirmou que as imagens de satélite "podem fornecer informações críticas para operações de socorro de emergência, a fim de avaliar a extensão dos danos e obter uma visão geral da cena".

Abaixo, mais detalhes antes e depois, do fatídico Armazém 12.

Fonte: European Space Imaging/ReproduçãoFonte: European Space Imaging/Reprodução

Todas as imagens capturadas pelo satélite WorldView-2 foram reunidas em vídeo. Vejam os detalhes.

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