NASA chega mais perto na descoberta da tecnologia “Star Trek”

28/04/2015 às 11:182 min de leitura

Bom, você deve saber muito bem que a NASA é craque em estudar, criar e aplicar novas tecnologias universo afora, que nós, reles mortais, nem desconfiamos do que se tratam e só descobrimos tempos depois, quando a própria Agência Espacial Americana faz questão em divulgar algumas informações de forma pública.

Quem é fã da lendária série Star Trek sabe que a turma dos ilustres Capitão Kirk e o Doutor Spock vivenciaram a inusitada “Velocidade de Dobra”, sistema de propulsão da Enterprise — tipo a “Millenium Falcon” do seriado —, que trabalhava com a velocidade da luz como base.

Sonho de consumo

É óbvio que os gênios da NASA sempre desejaram trazer essa tecnologia para a nossa realidade, de forma que os astronautas possam viajar tanto quanto o pessoal da Enterprise. Porém, uma viagem em velocidade tão alta quanto a da luz era — até então — impossível para os padrões atuais da tecnologia espacial presente na Terra.

Pois é, mas os caras estão perto de conseguir esse feito! De acordo com mensagens publicadas no fórum NASA Space Flight, em testes recentes através da câmera de ressonância EmDrive (voltada para avanços em tecnologia de propulsão a jato), os especialistas perceberam que lasers disparados estavam viajando mais rápido que a velocidade da luz — sim, é isso mesmo.

Entretanto, mais alguns estudos precisam ser feitos para comprovar que a barreira da velocidade da luz foi quebrada. “Eu não acho que podemos chamar isso velocidade de dobra até os mesmo resultados serem obtidos no vácuo”, disse um usuário do fórum da NASA. “A matemática por trás da bolha de dobra aparentemente corresponde ao padrão de interferência encontrado no EmDrive”, explicou outro usuário.

Para o físico Miguel Alcubierre, existe a possibilidade de criar uma campo de dobra ao redor de uma espaçonave. Assim, a bolha na frente da nave iria contrair o espaço-tempo, enquanto o espaço-tempo se expandiria atrás da nave. Com isso, seria possível fazer longas viagens em pouco tempo. “Não devemos nos esquecer que não é a nave que estaria se movendo a uma velocidade relativa: o espaço é que está”, explica.

Caso isso venha a se comprovar de forma definitiva, significaria que o EmDrive está realmente produzindo uma espécie de campo de dobra ou bolha, possibilitando as viagens espaciais em altas velocidades, sendo mais rápido do que a luz (1.079.252.848,8 km/h). Prepare-se para embarcar na Enterprise em um futuro bem próximo e não deixe de mandar o nosso “alô” para o ilustre Spock!

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