Dureza: 8 recordes mundiais incríveis que ninguém desejaria quebrar

30/05/2014 às 06:556 min de leitura

É bastante provável que algum dia na sua vida você já tenha desejado se tornar um recordista mundial em alguma coisa. Afinal, qualquer um gostaria de ser considerado o ser humano mais rápido ou mais forte do planeta – ou até mesmo a pessoa capaz de soprar as maiores bolas de chiclete. No entanto, nem todo feito registrado no livro Guinness é algo que traz boas memórias para quem estava diretamente envolvido.

Alguns recordistas mundiais ganharam seus “títulos” sem jamais tê-los planejado – muito menos desejado. A seguir, listamos para vocês alguns dos recordes que certamente ninguém vai tentar quebrar de propósito, indo desde arremessos por tornados e filhos em demasia até um dia de cão e o homem que daria inveja até para Bruce Willis.

8 – O homem que foi jogado mais longe por um tornado e sobreviveu

Matt Suter tinha 19 anos e estava no último ano do ensino médio no dia 12 de março de 2006, quando uma tempestade chegou à sua cidade natal, Fordland, no estado norte-americano de Missouri. Naquela noite de domingo, o jovem estava com seu tio deficiente e sua avó no trailer dela quando uma rajada de vento e chuva caiu sobre eles.

Listverse

Suter subiu em um sofá vestido apenas com suas roupas de baixo para fechar uma janela e então ouviu um grande barulho, que descreveu “como se dez jatos militares estivessem vindo em nossa direção”. Na sequência, as portas frontal e traseira foram arrancadas, as paredes, piso e teto do trailer amoleceram e uma luminária caiu do teto de nocauteou o rapaz, que não pode se segurar quando seu corpo foi sugado pelo turbilhão na frente da sua avó.

O tornado de classe F2 carregou Suter pela distância de 398,37 metros, o comprimento de quatro campos de futebol americano, o depositando vivo sobre um campo sem qualquer ferimento exceto por um pequeno machucado no topo da cabeça. Milagrosamente, sua avó e tio também sobreviveram à desintegração do trailer graças a um móvel pesado, que os prendeu ao chão.

7 – Os pais mais prolíficos

Não é muito difícil sentir pena de pais desavisados que subitamente se veem sobrecarregados com a chegada de trigêmeos ou de casais que têm que fazer malabarismo com seus salários para sustentar famílias grandes. Dessa forma, chega a ser quase impossível fazer ideia da dimensão de trabalho que envolve criar 87 filhos.

Por mais improvável que o número seja, o Guinness cita um relato em um jornal contemporâneo que fala de Feodor Vassilyev, um camponês do distrito Shuya de Moscou, na Rússia, que viveu no século 18. Segundo o texto, o homem e suas duas esposas teriam dado origem a 22 pares de gêmeos, 9 conjuntos de trigêmeos e 4 de quadrigêmeos.

Vassilyev nasceu por volta de 1707 e teve seus primeiros filhos com 18 anos, só fechando a “fábrica” quando chegou aos 40 anos. De acordo com seu relato, somente dois de seus descendentes não sobreviveram à infância, o que é um feito surpreendente para a época. Na data em que foi entrevistado pelo jornal, com 75 anos de idade, 84 de suas crias ainda estavam vivas.

6 – Os seres humanos mais pesados

Três por um

Não deve ser surpresa para ninguém que tanto o homem quanto a mulher mais pesados do mundo são dos Estados Unidos, afinal também é do país o recorde de maior percentagem (34%) de pessoas obesas em 2013. Vindo de Washington, Jon Brower Minnoch já pesava 135 kg aos 12 anos de idade. Seu peso aumentou constantemente até que ele atingiu o valor máximo de 635 kg em 1978.

No mês de março daquele ano, Minnoch sofreu de falha cardiorrespiratória e foram necessários 12 bombeiros para transportá-lo até o hospital universitário de Seattle. Chegando lá, ele foi diagnosticado com um edema massivo e o médico estimou que ele carregava 400 kg de fluidos acumulados. Ele permaneceu no local por dois anos, deitado sobre duas camas presas uma na outra.

Enquanto estava lá, Minnoch se casou com uma mulher chamada Jeannette e, como ela pesava apenas 50 kg, eles bateram o recorde do casal com a maior diferença de peso. O homem então foi colocado em uma dieta de apenas 1.200 calorias diárias e, quando recebeu alta em 1980, ele havia perdido 419 kg, o que lhe rendeu seu terceiro recorde, o de maior perda de peso. O processo, no entanto, custou caro e ele acabou falecendo em 1981.

A volta por cima

A mulher mais pesada reconhecida pelo Guinness é Rosalie Bradford, da Flórida. Assim como Minnoch, ela lutou contra a obesidade por sua vida inteira, mas foi após se casar e ter um filho que seu peso disparou e chegou ao pico de 544 kg. Isso a deixou tão deprimida que ela tentou cometer suicídio tomando analgésicos, mas sua massa era tão grande que as pílulas apenas a botaram para dormir por alguns dias.

Just Makeovers

Após ser contatada pelo guru de perda de peso Richard Simmons, Rosalie começou uma dieta especial e um programa de exercícios, que a princípio consistia de apenas bater palmas. Em um ano ela eliminou 190 kg e, eventualmente, alcançou uma perda total de 317 kg. Em 1992, pesando 136 kg, ela resolveu voltar a estudar, recebeu formação em psicologia e passou a realizar discursos motivacionais pelo país. Ela morreu em 2006 com 63 anos.

5 – Sobreviver à batida de carro em maior velocidade

Donald Campbell era o filho único de Sir Malcolm Campbell, um piloto que possuía 13 recordes de velocidade. Mesmo após a morte do seu pai, o corredor continuava tentando continuar seu legado e, em 16 de setembro de 1960, isso quase custou sua vida. Na época, outro britânico chamado John Cobb havia chegado à marca de 634 km/h, quebrando o recorde de velocidade em terra anterior.

Certo de que seu carro Bluebird CN7 poderia passar dos 643 km/h, Donald estava em sua sexta corrida de teste nos Bonneville Salt Flats, no estado norte-americano de Utah, quando perdeu o controle do veículo a 586 km/h. A força da estrutura do automóvel salvou a vida dele, mas não impediu que ele sofresse uma fratura no crânio e um rompimento de tímpano.

Ele voltou a correr alguns meses depois, mas foi só em 1964 que seu carro conseguiu estabelecer o recorde de 648,5 km/h. Donald então voltou seus olhos para a marca aquática e acabou falecendo em 4 de janeiro de 1967, quando seu Bluebird K7 se acidentou a mais de 480 km/h. Seu corpo permaneceu no fundo do lago Coniston Water até ser encontrado em 2001.

4 – A maior quantidade de amputações de mão em um braço só

A primeira amputação de Clint Hallan aconteceu em 1984 enquanto ele estava encarcerado por fraude na prisão Rollston de Christchuch, na Nova Zelândia. Na ocasião, uma serra circular foi usada para cortar seu membro, que foi recolocado no lugar por cirurgiões, mas acabou infectado e teve que ser removido pela segunda vez em 1988.

Dez anos depois, Hallan recebeu a chance de ser o primeiro receptor da história para um transplante de mão, recebendo o membro de um motociclista francês falecido. No entanto, ele não gostou de sua nova mão e, após perder o contato com seus médicos, parou de tomar sua medicação antirrejeição.

Megacurioso

Seu corpo inevitavelmente acabou rejeitando o membro e ele teve que ser amputado pela terceira vez em 2001, deixando o mundo médico e seu cirurgião francês arrependidos pelos desperdício da mão do doador. Hallam pediu por mais um transplante em 2002, mas até hoje não recebeu mais nada.

3 – A maior quantidade de ossos quebrados

Até o ano de 1977, quando deu seu último salto, Robert Craig Knievel (mais conhecido como Evel Knievel) já havia completado 150 pulos de rampa a rampa sobre obstáculos com sua motocicleta. No entanto, em 18 dessas ocasiões ele bateu ou sofreu algum tipo de acidente, o que resultou em mais de 433 fraturas em 35 ossos diferentes ao longo de sua carreira.

Seu primeiro acidente sério aconteceu quando ele não estava na moto. Em fevereiro de 1966, Knievel tentou pular sobre uma moto que passaria por ele em alta velocidade, mas saltou tarde demais e acabou sendo arremessado por 4,5 metros após ser atingido na virilha. Sua pior queda, no entanto, só viria em 31 de dezembro de 1967.

Na ocasião, Knievel tentou pular as fontes do Ceasar Palace, em Las Vegas – um salto de 43 metros de distância. Ele conseguiu passar pelas fontes, mas acabou não alcançando a outra rampa. A parte superior de suas pernas e sua pélvis foram esmagadas, ele fraturou o quadril, um pulso e os dois tornozelos e sofreu uma concussão que o deixou em coma por 29 dias. Ele faleceu em 30 de novembro de 2007 por causa de fibrose pulmonar.

2 – Sobreviver à maior quantidade de incidentes fatais em um dia

Dosha, uma mistura de pit bull de 10 meses de idade que vivia na Califórnia, EUA, não teve um dia muito bom em 15 de abril de 2003. Naquela manhã, ela pulou a cerca para escapar do seu jardim e acabou atingida por uma caminhonete. A cadela estava com os olhos opacos e o corpo mole quando um policial chegou e, achando que ela estava agonizando, e atirou na cabeça dela, logo abaixo do olho direito.

O controle de animais chegou e, achando estar lidando com um cadáver, colocou Dosha em uma sacola plástica. Eles a levaram até o abrigo de cachorros e a colocaram dentro de um freezer. Duas horas depois, um dos funcionários abriu a porta da máquina e encontrou a resistente cadela sentada, ainda dentro do saco.

A bala do policial viajou pelo crânio de Dosha, errando seu cérebro por pouco, e se alojou na pele sob sua mandíbula. Ela também sofreu de hipotermia, mas não teve nenhum osso quebrado no atropelamento. Os fragmentos do tiro foram removidos e a cadela sobreviveu, mas acabou sofrendo um pouco de perda de audição no ouvido direito.

1 – O homem mais duro de matar

Michael Malloy era um imigrante irlandês que vivia em Nova York em 1933. Ele havia sido um bombeiro, mas na época passava seu tempo como um indigente alcóolatra. Foi quando cinco de seus conhecidos resolveram colocar três apólices de seguro sobre ele e então matá-lo para ficar com o dinheiro.

Um dos envolvidos possuía uma loja ilegal de bebidas e deu uma conta infinita a Malloy na esperança de que ele morresse de tanto beber, mas ele continuava firme e forte mesmo após dias e dias mandando um drinque após o outro para dentro. Frustrado, o atendente do bar, que era outro dos conspiradores, passou semanas tentando envenená-lo com anticongelante, aguarrás e unguento de cavalo misturado com veneno de rato.

Quando nem mesmo ostras cruas marinadas em álcool de madeira funcionaram, o barman tentou servir sardinhas estragadas com raspas de tachinha de carpete, e mesmo assim o irlandês voltou para repetir o prato. Em uma noite fria, com a temperatura abaixo de 25ºC negativos, os conspiradores derrubaram Malloy em um banco de neve e jogaram água sobre seu peito nu, mas mesmo assim ele voltou firme e forte.

Desesperado, um deles tentou atropelar o irlandês com seu taxi e fez o homem voar por alguns metros antes de passar por cima dele na saída. O incidente o colocou no hospital por três semanas, mas ele voltou à loja ilegal falando estar “morrendo por um drinque”. Eles então esperaram que Malloy desmaiasse, prenderam uma mangueira à sua boca e a outra ponta a uma saída de gás, processo que ainda levou uma hora até que o homem finalmente morresse.

Os conspiradores poderiam até ter saído impunes dessa, mas acabaram chamando tanta atenção na briga pelo dinheiro dos seguros que a polícia acabou descobrindo tudo. Os cinco foram julgados e quatro deles foram condenados à cadeira elétrica. Todos morreram na primeira tentativa.

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