10 locais fascinantes criados pela natureza

21/07/2018 às 02:004 min de leitura

Os grandes engenheiros, arquitetos e artistas plásticos que nos perdoem, mas a natureza realmente cria belas obras sem qualquer assistência humana — embora ainda sejamos nós a avaliar, é verdade. Ok, “mas o ser humano faz parte da natureza!”, diria um espírito inquisidor.

Uma resposta? Deixe qualquer filosofia/antropologia de lado, por um momento, e confira as imagens abaixo. São cavernas de cristais com milhões de anos, reatores nucleares naturais, pedras que deslizam na areia e calçadas feitas como que para gigantes mitológicos.

Sem mais delongas, confira abaixo 10 dos locais mais deslumbrantes podem ser encontrados sobre a superfície da Terra.

Caverna dos Cristais (México)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A Caverna dos Cristais, localizada no México, traz as maiores formações do gênero de que se tem conhecimento. O crescimento, entretanto, é incrivelmente lento: uma altura equivalente a um prédio de dois andares pode demorar vários milhões de anos para ser alcançada. De acordo com os pesquisadores, é possível que existam bolsões com líquido no interior desses cristais gigantes — caldos que podem trazer vidas microscópicas.

O Olho do Saara (Mauritânia)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Também conhecido como Estrutura de Richat, o local se assemelha a um enorme alvo com 50 quilômetros de largura. De fato, a formação é tão grande que algumas missões espaciais pioneiras a utilizavam como ponto de referência.

De acordo com a explicação predominante entre os cientistas, trata-se do resultado de porções de terra elevadas que acabaram desgastadas pelos ventos ao longo dos anos. Rochas de tipos diferentes, entretanto, sofrem erosão em taxas próprias, o que explicaria as formas concêntricas.

Calçada dos Gigantes (Irlanda)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Para quais criaturas míticas haveria de ter sido construída semelhante estrutura? A Calçada dos Gigantes é composta por mais de 40 mil pilares vulcânicos — a maior parte em formato hexagonal. A lenda diz que calçada foi construída pelo gigante Finn McCool, a fim de transpor o mar até a Escócia e encarar seu arquiinimigo, Benandonner.

Fonte da imagem: Reprodução/BadAssOfTheWeek

Alguns pesquisadores, entretanto, possuem outra teoria. A formação seria o resultado de porções de lava que deixaram o interior da terra há 60 milhões de anos. Ao endurecer, a lava acabou assumindo o formato de colméia — sendo que alguns pilares possuem mais de 12 metros.

Rochas deslizantes de Racetrack Playa (EUA)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Caso alguém desinformado encontrasse uma dessas pedras em Death Valley, possivelmente pensaria em alguma forma de “animismo” — um amontoado mineral com vida própria. Afinal, o rastro deixado para trás é evidente.

Eis a explicação da NASA, entretanto. Durante os meses de inverno, formam-se camadas de gelo ao redor dessas rochas, o que as faria escorregar pela superfície — até que o verão chegue novamente e a imagem surpreenda passantes incautos.

Torres de gelo do Monte Erebus (Antartica)

Fonte da imagem: Reprodução/FriendsReunited

O Monte Erebus, na Antártica, é um vulcão ainda ativo com quase 4 quilômetros de altura. É nele que se encontram as famosas “torres de gelo”. As estruturas se desenvolvem quando fumarolas (aberturas na superfície da crosta) passam a jorrar vapor — que acaba congelado no mesmo lugar em que deixa a terra por conta das baixíssimas temperaturas. O resultado são chaminés que podem chegar a 10 metros de altura.

O reator nuclear natural de Oklo (Gabão)

Fonte da imagem: Reprodução/NASA

Pode  parecer um absurdo à primeira vista, mas nem todos os reatores nucleares da Terra foram feitos por mãos (ou ferramentas) humanas. De fato, em Oklo, no Gabão, encontra-se um forjado pela própria natureza. Aparentemente, o reator se formou espontaneamente há aproximadamente 2 bilhões de anos, movido por urânio.

Pesquisadores dizem que a estrutura se manteve ativa por aproximadamente 150 mil anos, com uma produção média de 100 quilowatts e irradiando uma energia equivalente à de 100 bombas atômicas durante o período.

Eisriesenwelt, o “Mundo dos Gigantes de Gelo” (Áustria)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A palavra acima, praticamente impronunciável para um lusófono, significa apenas “cavernas de gelo” e se refere à maior atualmente conhecida no mundo. As grutas calcárias do local se mantêm frias o suficiente para congelar qualquer porção de água em seu interior, resultando em formações colossais.

O pavimento de Eaglehawk Neck (Tasmânia)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

É razoável deixar se levar pelo ceticismo diante da imagem acima. De fato, o pavimento de Eaglehawk Neck dá a impressão de não ser completamente natural. Eis, entretanto, uma rara formação geológica de siltito, formada por rochas que se partiram em formatos semelhantes a paralelepípedos, possivelmente entre 60 e 160 milhões de anos atrás.

No momento em que a água do mar cobre as plataformas, a areia e as ondas fazem o seu trabalho sobre a rocha. O formato se deve à diferença das taxas de erosão referentes ao espaço entre as bordas da estruturas e as bordas propriamente ditas.

Pamukkale (Turquia)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A palavra acima significa “castelo de algodão” em turco, embora a estrutura se pareça muito com uma caverna de gelo e se trate mesmo de formações minerais cheias de água quente. Mas a água das termais do local são tão ricas em minérios que acabam por formar passarelas e imensos terraços “de algodão”.

Gruta de Fingal (Escócia)

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A Gruta de Fingal é o que se poderia chamar de uma catedral forjada por forças naturais. Seus 75 metros de profundidade e seus 20 metros de altura — juntamente com belas colunas hexagonais de origem vulcânica — fizeram da caverna a “musa” do compositor Felix Mendelssohn Bartholdy, que buscou nela inspiração para a introdução de sua obra “As Hébridas”.

O local também recebeu muitas visitas ilustres durante o período vitoriano, incluindo o escritor Julio Verne, os poetas William Wordsworth e Alfred Lord Tennyson e mesmo a própria rainha Vitória.

*Publicado originalmente em 31/10/2013.

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