Unidade 731: a crueldade humana não tem limites

09/03/2016 às 09:092 min de leitura

Atenção: as imagens contidas nesta matéria podem ser muito chocantes para pessoas sensíveis.

A história da Unidade 731 começa com um homem: Shiro Ishii. Ele era um jovem japonês extremamente brilhante e estudava na Universidade Imperial de Kyoto. Suas áreas de especialização eram: bacteriologia, serologia, medicina preventiva e patologia. Um detalhe curioso sobre Shiro é que ele media mais de 1,80 m, fazendo com que fosse notado em seu país – cuja população, normalmente, apresenta baixa estatura.

Shiro se destacou em seus estudos e logo foi chamado para ajudar no tratamento de uma doença que estava matando centenas de soldados. Ele descobriu que o problema estava na água contaminada e pôde demonstrar uma solução na frente do próprio Imperador do Japão.

Shiro Ishii

Após a ocupação da Manchúria, o Japão encontrou um lugar perfeito para criar uma unidade para pesquisar os efeitos da guerra biológica e química e como usá-los de forma eficaz contra os seus inimigos.

O comando da Unidade 731 foi dado a Shiro Ishii. No local, foram realizados experimentos humanos durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e a Segunda Guerra Mundial. 

Unidade 731

1. Ao menos 12 mil homens, mulheres e crianças foram assassinados durante os testes.

2. Em sua maioria, eram chineses que foram capturados ou pessoas que buscavam um emprego e foram enganadas.

3. No local, foram criadas bactérias suficientes para matar toda a população do mundo várias vezes.

4. Pessoas infectadas eram colocadas com prisioneiros saudáveis para ver como a doença se espalharia.

5. Alguns eram infectados com diferentes doenças, como sífilis e gonorreia, para que se pudesse estudar os sintomas e o tratamento.

6. Vivissecções eram realizadas porque se pensava que o processo de decomposição afetaria os resultados. Homens, mulheres, crianças e bebês estavam sujeitos a esse tipo de procedimento.

7. Até as grávidas passavam por vivissecções – muitas delas haviam engravidado dos próprios médicos.

8. Nos que ficavam doentes, eram realizadas cirurgias invasivas para remover os órgãos afetados para análise.

9. Membros eram amputados dos prisioneiros para que os cientistas estudassem a perda de sangue.

10. Algumas das vítimas tinham partes do corpo congeladas para que fossem analisados os efeitos do apodrecimento e da gangrena.

11. Para testar a força de suas granadas, armas químicas e bombas explosivas, alvos humanos eram colocados a diferentes distâncias – depois da explosão, eles conferiam os danos causados a cada uma das vítimas.

12. Lança-chamas também foram experimentados nos prisioneiros.

13. Eles penduravam pessoas de cabeça para baixo para ver em quanto tempo elas morriam.

14. Urina de cavalo foi injetada nos rins das “cobaias”.

15. Muitos foram expostos a doses letais de radiação.

16. Durante a guerra, o Exército Imperial japonês, usando as armas biológicas desenvolvidas e fabricadas pelo laboratório da Unidade 731, matou ou feriu um número estimado de 300 mil pessoas.

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