5 fatos que mostram que os bebês são bem mais espertos do que você pensa

10/04/2014 às 12:024 min de leitura

Todo mundo sabe que os bebês podem ser as coisinhas mais fofas e abençoadas do mundo. Mas também podem ser birrentos, chorões e darem muito trabalho para as suas mães e pais. No entanto, não há como negar que eles também são muito inteligentes.

É claro que para os pais, os seus bebês são os maiores gêniozinhos do planeta. Porém, de fato, eles demonstram mesmo algumas percepções cheias de inteligência e muitas vezes ninguém nem percebe como.

Quer alguns exemplos? Eles podem distinguir emoções, fazer deduções lógicas e até mesmo compreender conceitos abstratos. Confira abaixo como esses e outros fatores acontecem.

5 – Eles podem entender o pensamento das pessoas

Fonte da imagem: Shutterstock

Como você deve saber os bebês não são totalmente viáveis no departamento de conversação. Portanto, os cientistas conseguem investigá-los com outros métodos para interpretar seus comportamentos. Um deles é observar por quanto tempo um bebê presta atenção em certo objeto ou imagem, e isso serviu para vários estudos dessa lista. 

Muitas pessoas achavam que os bebês não entendiam as diferentes ideias e emoções de outras pessoas. No entanto, com as novas descobertas no campo da “bebêlogia” acontecendo todos os dias, os pesquisadores estão começando a ter uma nova percepção da capacidade dos bebês em entender os processos de pensamento dos outros.

Agnes Kovacs, da Academia de Ciências da Hungria, fez um experimento em 56 crianças, sendo que todas tinham sete meses de idade. No processo de estudo, os pequenos assistiram a um desenho animado em que um personagem (parecido com um Smurf) observava uma bola rolando sobre uma mesa.

Ocasionalmente, a bola ia parar atrás de um retângulo. No entanto, depois que o personagem se afastava, a bola travessa se movia até sumir da tela. Os bebês sabiam que a bola tinha ido embora, mas o personagem não. Quando o tal Smurf voltava e descobria que o objeto havia sumido, os bebês ficavam surpresos.

Os pesquisadores teorizam que a exibição de descrença dos bebês era porque eles estavam relacionados com o personagem na tela, demonstrando o que ele poderia ter sentido. Eles estavam reagindo a sua reação.

4 – Eles sabem distinguir a fala normal de sons sem nexo

Fonte da imagem: Shutterstock

É muito comum uma pessoa se transformar quando vai falar com um bebê e começar a falar palavras sem nexo, fazer barulhos com a boca e até assobiar para chamar a atenção da criança.

No entanto, o melhor mesmo é se comunicar com eles da mesma forma com a qual você se comunica com um adulto ou uma criança maior. Simplesmente porque os bebês sabem muito bem diferenciar uma fala normal de um discurso de sons sem nexo, mesmo que eles próprios ainda não balbuciem nada além de um resmungo sem sentido.

Em um estudo, a pesquisadora Athena Vouloumanos, da Universidade de Nova York, apresentou uma série de gravações para um grupo de bebês de nove meses de idade. As gravações incluíam uma ampla gama de ruídos, que eram divididos em quatro seções.

Em primeiro lugar, os bebês ouviram uma voz feminina dizendo palavras como "caminhão" e "jantar" (“truck” e “dinner”). Depois, eles ouviram um papagaio imitando a fala humana. Na terceira e quarta seções, as crianças ouviram ações humanas não faladas, como pigarro e assobio, e os sons do papagaio.

Enquanto eles se concentraram nesta mistura eclética de sons, os bebês foram expostos a imagens de tabuleiros de jogos de damas, rostos humanos e a uma xícara.  Ao notar por quanto tempo os bebês olharam para as imagens, os cientistas poderiam dizer se as crianças compreenderam o que estavam ouvindo.

Por exemplo, quando os bebês ouviram as palavras ditas por um ser humano, eles olharam para as fotos correspondentes por um longo tempo. Eles não têm um problema de identificar o som de uma pessoa real. Quanto aos efeitos sonoros humanos, quando os bebês ouviram tosses e assobios, eles não prestaram atenção às imagens na tela. Eles poderiam facilmente saber a diferença entre a linguagem e as ações não faladas.

3 – Eles podem sentir quando seus pais estão bravos

Fonte da imagem: Shutterstock

Muitas vezes uma discussão entre um casal é quase inevitável e acaba acontecendo na frente dos filhos. No entanto, se os pais querem preservar a tranquilidade da criança, mesmo que ela seja um bebezinho, é melhor fazer isso longe dela.

Isso porque até mesmo bebês que estão dormindo podem sentir que seus pais estão com raiva ou brigando, e esse fator pode prejudicar o seu desenvolvimento.

Em um estudo de 2013, pesquisadores da Universidade de Oregon reuniram um grupo de mães para responder a perguntas sobre a frequência com que elas brigavam com seus maridos. Após o levantamento, as mães colocaram os seus bebês para dormir e então eles foram colocados em uma máquina de ressonância magnética, usando fones de ouvido.

Enquanto as crianças cochilavam, os cientistas colocaram gravações de uma voz masculina. No entanto, por vezes, a voz era feliz, às vezes era neutra e às vezes era incômoda. Durante todo o tempo, os cientistas observaram a atividade cerebral do bebê com base em seu fluxo sanguíneo.

Quando o estudo foi concluído, os cientistas determinaram que os bebês de famílias que gritam mais responderam de forma bastante diferente a voz irritada do que crianças de lares mais pacíficos.

As crianças cujos pais brigavam frequentemente tiveram uma reação muito mais forte para a gravação enfurecida, especialmente em áreas do cérebro relacionadas ao estresse e à regulação das emoções. Mesmo que eles estivessem dormindo, os bebês ainda podiam sentir a hostilidade e seus cérebros responderam negativamente.

2 – Eles aprendem música antes mesmo de nascer

Fonte da imagem: Reprodução/List Verse

Você provavelmente já viu grávidas que colocam fones de ouvido em suas barrigas para que seus bebês possam apreciar uma música clássica de Mozart. Embora a sua experiência musical pode não criar um prodígio nos moldes da Amadeus, há alguma prova de que ouvir música é benéfico durante o desenvolvimento pré-natal.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Helsinque, a música pode ajudar em áreas-chaves como o desenvolvimento da fala. Ainda mais fascinante, os pesquisadores descobriram que os bebês têm uma audição natural para a música e podem se lembrar daquelas que eles ouviram quando ainda estavam no útero.

No estudo de 2013, os cientistas de Helsinque recrutaram 12 grávidas, que deveriam tocar “Brilha, Brilha, Estrelinha” para seus bebês na barriga cinco vezes por semana, enquanto outras 12 gestantes deveriam ignorar essas sessões de música.

Após o parto, as mães trouxeram os bebês de volta para os testes e, através de exames de eletroencefalograma, os cientistas mediram a atividade cerebral dos bebês enquanto eles ouviam a canção de ninar.

Os pesquisadores descobriram que os bebês que tinham ouvido a melodia de Mozart (sim, ele mesmo fez o arranjo) ainda no útero reconheceram a canção após o nascimento. De fato, os bebês continuaram a reconhecer a música até os quatro meses. Portanto, vale a pena investir em um bom gosto musical para os seus futuros filhos.

1 – Eles entendem números desde muito novos

Fonte da imagem: Shutterstock

Em 2009, a pesquisadora Veronique Izard, de Harvard, fez uma pesquisa com 16 bebês bem novinhos, recém-nascidos mesmo com poucas horas de vida. O teste começou com a reprodução de sílabas faladas. Por exemplo, os bebês podiam ouvir o som "raaaa" cinco vezes e, em seguida, ouvir "ra" 10 vezes .

Depois disso, os bebês ouviram a gravação ao olhar fotos de formas geométricas. Os cartões podiam mostrar cinco círculos ou dez triângulos 10. Surpreendentemente, a maioria dos bebês já olhava em cartões que exibiam o mesmo número de formas relacionadas às sílabas das gravações.

Por exemplo, se eles ouviam quatro "ras", eles olhavam para a imagem com quatro objetos e assim por diante. O estudo de Izard prova que os bebês têm um sentido inato de números. Maluco isso, não é mesmo? Ainda mais contando com o fato de que a visão de um recém-nascido ainda não é totalmente nítida. 

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