4 pessoas que nasceram com condições superestranhas

07/11/2014 às 05:493 min de leitura

Você já deve ter visto aqui no Mega Curioso diversas matérias a respeito de pessoas que convivem com síndromes pra lá de inusitadas, algumas delas dolorosas e extremamente raras. Pois a verdade é que existem muitas outras condições pouco conhecidas e superestranhas por aí, e hoje reunimos outras quatro delas para você conhecer. Confira:

1 – O chinês que nasceu com uma mão gigante

O chinês da imagem acima — chamado Lui Hua — nasceu com uma condição rara conhecida como macrodactilia em uma das mãos, e o problema provoca o crescimento anormal de algumas partes do corpo. Por conta disso, o dedão esquerdo de Hua tinha quase 26 centímetros de comprimento, enquanto seu indicador media aproximadamente 30 e o dedo médio 15 centímetros, e a mão do pobre coitado pesava incríveis 10 quilos.

Hua passou por uma cirurgia para amputar seus dedos gigantes em 2007, e os médicos demoraram sete horas para remover mais de 5 quilos de tecidos como pele e ossos. O chinês deveria passar por outra cirurgia depois de seis meses para corrigir sua mão esquerda e iniciar um longo processo de reabilitação por meio de fisioterapia.

2 – O bebê que nasceu com três bracinhos

Liu Junjie — o bebê da foto que você acabou de ver — nasceu com dois braços esquerdos e, em 2006, quando contava com apenas dois meses de vida, passou por uma longa cirurgia para remover o bracinho extra. Por sorte, durante o procedimento os médicos descobriram que os vasos sanguíneos e nervos do membro — localizado na região do peito do menino — estavam ligados ao corpo sem comprometer nenhum órgão vital.

A operação durou três horas e, curiosamente, a mãozinha esquerda — do braço que não foi amputado — não apresenta palma nem flexores. Neste caso específico, o motivo de Junjie ter nascido com terceiro braço é desconhecido, mas os médicos especulam que possa ter sido um gêmeo siamês que não se desenvolveu completamente.

 3 – O menino que nasceu com cauda

Imagine você que coisa mais incomum nascer com uma cauda. Pois isso aconteceu com um menino indiano chamado Arshid Ali Khan, que nasceu com uma cauda com quase 20 centímetros. O jovem é da região de Punjab, e milhares de pessoas o visitavam na crença de que Arshid fosse uma reencarnação de Hanuman, uma divindade do hinduísmo. Por conta disso, a família do indiano sempre foi contra uma cirurgia para a remoção da cauda.

No entanto, Arshid também cresceu com dificuldades para caminhar devido a um problema não diagnosticado, e, em julho deste ano, ele decidiu procurar ajuda médica para, quem sabe, remover a cauda e aliviar seus problemas de locomoção.

Até onde se sabe, a condição do indiano ainda não foi formalmente diagnosticada, mas os médicos acreditam que possa se tratar de um caso de espinha bífida chamada meningocele, que ocorre quando, ao final do primeiro mês de gestação, o tecido que dá origem ao sistema nervoso não se fecha completamente, resultando em um posterior fechamento incompleto das últimas vértebras.

4 – O pobre bebê que nasceu com anencefalia

A imagem acima, apesar de parecer mostrar um ser irreal, retrata um pobre bebezinho que nasceu no Nepal com uma malformação rara chamada anencefalia — ou seja, a criança nasceu com ausência da calota craniana e de parte do encéfalo. O menino da fotografia sobreviveu por apenas alguns minutos após o parto, mas a notícia de seu nascimento se espalhou rapidamente, e centenas de pessoas foram ao hospital ver o bebê.

Neste caso específico, existem informações conflitantes sobre o período de gestação — algumas fontes alegam que ele nasceu depois dos 9 meses normais, outras que foi após 13 meses —, mas o menino veio ao mundo com dois quilos, e sua aparência foi o que mais chamou a atenção de todo mundo. Contudo, o aspecto do bebê, com os olhos saltados e cabecinha achatada, é característico de quem apresenta anencefalia.

Segundo uma explicação do Dr. Thomaz Gollop ao Dr. Drauzio Varela, a anencefalia é decorrente de um problema que ocorre ainda no primeiro mês de formação do embrião, resultando na falta da caixa craniana e do cérebro (ou da maior parte dele). De acordo com o Dr. Gollop, embora existam casos raríssimos de sobreviventes com algum tipo de variação da anencefalia, todos os bebês são inviáveis, ou seja, falecem eventualmente após o nascimento.

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