Vídeo mostra processo cirúrgico que transforma pênis em vagina

08/12/2015 às 11:342 min de leitura

Nós já falamos aqui no Mega a respeito da terapia hormonal, feita por pessoas que decidem mudar de gênero. Esse tipo de tratamento às vezes é complementar à realização do procedimento cirúrgico, que tem como objetivo mudar as características genitais do indivíduo que não se identifica com seu gênero biológico.

Uma animação, divulgada há alguns dias, resume com clareza o procedimento cirúrgico que transforma um pênis em vagina. A cirurgia, logicamente, é extremamente complexa e demora horas para ser realizada. O que a equipe médica faz, basicamente, é utilizar as próprias estruturas anatômicas do pênis para construir toda a cavidade vaginal. No vídeo abaixo, cujas legendas podem ser ativadas nas configurações do YouTube, é possível entender melhor como o procedimento é realizado. Veja:

Essa animação foi feita por uma equipe da Sociedade Europeia de Urologia, que conseguiu resumir todo o processo em imagens simples. Nela, descobrimos que a região dos testículos dá origem ao canal da vagina e que a cabeça do pênis se transforma no clitóris, sendo que a mulher será totalmente capaz de ter orgasmos – essa é uma curiosidade bastante popular quando o assunto é mudança de gênero.

Vale sempre lembrar que esse tipo de transformação envolve procedimentos hormonais, cirúrgicos e, claro, acompanhamento psicológico. Depois de todo esse procedimento, que exige muita coragem e força para ser enfrentado, transexuais ainda se deparam com a transfobia, que é o preconceito direcionado a eles, apenas por terem adequado seu gênero biológico à sua própria identidade de gênero.

Por essa adequação, são discriminadas, apanham e muitas vezes são assassinadas – o Brasil é o país do mundo onde mais mortes acontecem em decorrência da transfobia, e isso é muito sério. A lógica deveria ser mais simples: se você é contra esse tipo de procedimento, não passe por ele, mas respeite quem passa – e isso não significa apenas não matar, mas também não ofender, não fazer “piadinhas” ou comentários infelizes, além de não propagar informações incorretas sobre o assunto. Se você é vítima ou conhece alguma vítima de transfobia, denuncie pelo Disque 100.

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