O bizarro e misterioso assassinato de Blair Adams

23/05/2018 às 10:012 min de leitura

Certos casos parecem ter saído direto de um roteiro de Hollywood – ou talvez, muitos scripts tenham se inspirado em casos assim. Se pesquisarmos a fundo, veremos que pelo mundo há milhares de casos de assassinatos que não fazem sentido e se tornaram mistérios.

Um desses foi o do canadense Blair Adams, de 31 anos. Ele era um daqueles sujeitos bacanas, trabalhadores, que todo mundo gosta; o tipo de cara que vê o copo sempre meio cheio.

De repente, ele começou a ficar bem ansioso, meio irritadiço, até enfim dizer que tinha alguém tentando matá-lo. Como de costume, a maioria das pessoas não acreditou no que o rapaz dizia, e ele passou a ser visto como um sujeito que apresentava um comportamento paranoico – o que não impediu que ele fosse assassinado.

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A fuga

Em 5 de julho de 1996, ele foi ao banco e retirou tudo o que tinha, tanto em dinheiro quanto em pertences. Foram em torno de US$ 6 mil, mais alguns milhares em joias e afins.

Ao tentar atravessar do Canadá para os EUA, foi barrado pela patrulha da fronteira e teve que dar a volta; aquela grande quantia levantou a desconfiança dos policiais sobre um possível relacionamento com drogas.

Como não teve sucesso em sua saída do país, Blair foi bastante transtornado até a casa de um amigo, pedindo transporte até a fronteira e ajuda para entrar nos Estados Unidos, porque alguém queria matá-lo. Não conseguiu essa ajuda e partiu logo após.

Na terça-feira seguinte, ele alugou um carro no aeroporto e, dessa vez, conseguiu fazer a travessia; dali foi direto para o aeroporto de Seattle, onde pegou um voo para Washington, D.C. Ao pousar, no dia 9 de julho, ele conseguiu outro veículo e dirigiu até o estado do Tennessee.

Último destino

No começo da noite, ele parou em um posto de gasolina, com problemas no carro. Logo o atendente descobriu que a chave usada por Blair era a errada, e que a empresa proprietária precisaria ir até lá levar a correta. O veículo foi rebocado para o motel mais próximo até que o canadense pudesse prosseguir viagem.

A recepcionista o descreveu como paranoico, agitado e nervoso e disse que ele entrou e saiu do lobby do motel cinco vezes dentro do período de 1 hora, repetidamente olhando por cima dos ombros. Era como se acreditasse que alguém ia chegar a qualquer momento.

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O assassinato

Blair foi encontrado na manhã seguinte, num estacionamento a menos de 1 quilômetro do hotel, nas circunstâncias mais estranhas possíveis. Sua camisa estava rasgada; ele estava sem calças, com as meias do avesso, e, perto do corpo, havia dinheiro em moeda canadense, americana e alemã, sem contar uma bolsa com ouro e joias.

E a tal chave do carro, que o fez parar no posto de gasolina em primeiro lugar? Estava ali, no chão, pertinho dele. Ele estava bem machucado, cheio de cortes e contusões, mas o que o matou foi uma pancada na barriga, que rompeu o estômago.

Esse crime até hoje não faz sentido para a polícia nem para os familiares. Não era simples paranoia; afinal, ele foi assassinado. Não foi um roubo que deu errado ou uma negociação de drogas; havia muito dinheiro ali. Aparentemente, não existia motivo pessoal, ou pelo menos nenhum que tenha se destacado o suficiente para chegar ao conhecimento de alguém e ao ponto de ser sério o bastante para que uma pessoa fosse perseguida de um país para o outro e depois morta de maneira tão misteriosa. Que sentido teria virar as meias do avesso?

Blair levou para o túmulo o que aconteceu naquela noite, e devido à bizarrice do caso, ninguém tem ideia de onde começar a procurar um culpado.

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