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EUA querem usar munição biodegradável carregada com sementinhas de plantas

17/01/2017 às 14:202 min de leitura

Se depois de ler o título acima você ficou aliviado e pensando que, finalmente, o espírito pacifista tinha baixado nos EUA e que o mundo poderia entrar em um período de paz infinita, sentimos em informar que a coisa não é bem assim. No entanto, não deixa de ser uma iniciativa interessante! Veja só...

De acordo com Erin Blakemore, do portal Smithsonian.com, o Departamento de Defesa dos EUA tem um projeto de substituir os componentes metálicos da munição utilizada durante os exercícios de treinamento militares por materiais biodegradáveis que, uma vez usados, liberem sementes de plantas no ambiente.

Guerra verde

Os militares norte-americanos utilizam uma quantidade absurda de munição todos os anos em seus treinamentos, e boa parte dos projéteis empregados não é coletada depois, mesmo porque muitos deles terminam enterrados durante os exercícios. Isso, por sua vez, gera um grande volume de rejeitos metálicos que acabam contaminando o solo e, eventualmente, as águas subterrâneas também.

Pense só...

Segundo Erin, para remediar parte dos danos provocados ao meio ambiente, o Departamento Defesa dos EUA sugeriu substituir as peças metálicas de todo tipo de munição — das disparadas por morteiros a armas de artilharia — por polímeros como os empregados para a produção de plásticos biodegradáveis.

Além disso, a ideia é “rechear” esses projéteis com sementes modificadas geneticamente para que o período de germinação seja atrasado em vários meses. Desta forma, as plantas só começarão a se desenvolver depois que os projéteis estiverem bem enterrados no solo. Em outras palavras, os militares pretendem criar uma munição “autolimpante” e que ajude a recuperar o meio ambiente.

Plantinhas no lugar de contaminação

Na realidade, conforme apontou Erin, hoje em dia o Departamento de Defesa conta com regras para controlar e desencorajar o desperdício de munição. No entanto, não podemos nos esquecer das décadas e mais décadas em que os treinamentos foram conduzidos sem nenhum tipo de regulamentação.

Existe um esforço por parte dos militares para reverter os danos provocados durante esse tempo todo, mas a verdade é que os locais utilizados nos exercícios estão longe de estar completamente livres de toda a contaminação. Assim, se o projeto de desenvolver projéteis “verdes” realmente sair do papel e virar uma realidade, ele pode ser uma solução interessante — embora fosse muito mais legal se guerras simplesmente deixassem de acontecer e ponto-final, né?

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