Afinal, onde no mundo foi parar o pênis de Napoleão Bonaparte?

03/05/2018 às 02:012 min de leitura

A pergunta “onde no mundo está o pênis de Napoleão?” pode até parecer parte de alguma versão erótica e histórica do clássico jogo “Onde está Carmen Sandiego?”, mas a verdade é que essa é uma questão realmente válida. Quando o renomado comandante francês morreu – possivelmente por conta de câncer estomacal – em 5 de maio de 1821, reza a lenda que seu corpo foi enterrado na ilha de seu exílio, Santa Helena, mas sem as “joias da família”.

Durante a autópsia da figura ilustre, o médico legista supostamente resolveu arrancar o bilau do cadáver para guardá-lo como uma espécie de suvenir bizarro e pediu que um padre mantivesse a peça segura. O malandro membro do clero, no entanto, achou que seria uma ideia melhor contrabandear o napoleãozinho para a ilha de Córsega, onde o falo napoleônico se tornou uma espécie de relíquia perversa de família.

Quase um século depois, em 1924, um negociante norte-americano de livros raros comprou o pingulim imperial e permitiu que o objeto fosse exposto no Museu de Arte Francesa de Nova York. Descrições feitas pela imprensa da época caracterizam o “pequeno comandante” como algo parecido com “uma enguia encolhida” e com uma “tira maltratada de cadarço de couro de cervo”.

A viril viagem de napoleãozinho

O item continuou passando de mão em mão (aquela carinha) ao longo das décadas seguintes, até que, em 1977, foi comprado por USS 3 mil (cerca de R$ 9.106, pela cotação atual) por John Lattimer, um professor emérito e ex-chefe de urologia da Universidade de Columbia. O estudioso, aliás, é famoso por colecionar outros itens mórbidos, como o colarinho manchado de sangue que Abraham Lincoln usava quando foi assassinado, por exemplo.

Quando Lattimer faleceu, em 2007, a “parte nobre” do Bonaparte foi herdada por sua filha, Evan, que resolveu preservar o histórico piupiu com cuidado no estado norte-americano de Nova Jersey. “Meu pai acreditava que a urologia tem que ser comportada e decente, não uma piada”, disse a descendente do estudioso, explicando seus motivos para não expor o corporalzinho francês.

Enquanto parte dos historiadores parecem aceitar que o colecionável realmente é o pênis de Napoleão, o governo da França aparentemente nunca aceitou isso como fato real e defende que o corpo inteiro do antigo Imperador está sepultado em Paris. Sendo ou não uma parte do corpo de Bonaparte, o fato é que um raio X tirado pelo falecido Lattimer comprovou que o item em questão realmente já foi a parte íntima de algum homem.

*Publicado originalmente em 08/05/2015.

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