7 filósofos famosos e suas estranhas obsessões

08/09/2018 às 02:004 min de leitura

Sabe aquele ditado que diz que de louco, todo mundo tem um pouco?! Então talvez ele seja a melhor explicação para as obsessões esquisitas que alguns dos maiores filósofos cultivaram ao longo de suas vidas.

O estranho hábito de fazer as mesmas coisas todos os dias, o nada saudável vício de tomar grandes quantidades de café e a paixão por cães da raça poodle foram algumas das compulsões que marcaram a vida de personalidades como Kant, Voltaire e Schopenhauer.

Não deixe de conferir essa seleção de manias bizarras feita pelo site List Verse e divirta-se com algumas curiosidades sobre grandes pensadores dos últimos séculos.

1) Rene Descartes e o gosto por mulheres estrábicas

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A preferência de René Descartes (1596 – 1650) por mulheres com uma característica especial foi descoberta a partir das cartas que ele trocava com a rainha Cristina da Suécia. Apesar de nunca ter se casado, Descartes revelou em sua correspondência que seu grande amor era uma mulher estrábica.

Depois de refletir sobre seu gosto por mulheres com tal problema de visão, o filósofo se lembrou de que era apaixonado por uma garota estrábica durante a juventude. Então, ele escreveu: “Durante muito tempo depois, quando eu via uma mulher estrábica, me sinta mais inclinado a me apaixonar por ela do que por outras, simplesmente por causa daquele defeito”.

2) Albert Camus e o medo de morrer jovem

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Depois de uma infância difícil, Albert Camus (1913 – 1960) se viu diante de grave tuberculose que acabou afastando-o da escola até que ele pudesse se recuperar. Depois de um ano, o jovem filósofo e escritor deu a volta por cima, conseguiu vencer a doença e retomar seus estudos. Mesmo assim, o medo da morte prematura acompanhou Camus por toda a vida.

Em pouco tempo, o filósofo desenvolveu uma obsessão com tudo que fosse relacionado à morte. Por esse motivo, ele carregava no bolso uma carta de suicídio escrita por um amigo de Trotsky e pedia para que uma amiga que morava nos Estados Unidos o enviasse as edições da Embalmer’s Monthly (uma revista para embalsamadores). No fim, talvez a paranoia de Camus não fosse à toa – ele morreu em um acidente de carro quando tinha 46 anos, o que podemos considerar jovem já que ele poderia ter vivido muitos anos mais.

3) Immanuel Kant e a obsessão pela rotina

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Imannuel Kant (1724 – 1804) fazia da obsessão um estilo de vida. Além de ser apontado como um famoso hipocondríaco, o filósofo também tinha fama por seguir uma rotina impecável. Isso mesmo! De 1783, quando comprou uma casa, até 1804, o ano de sua morte, Kant fez sempre as mesmas coisas, nos mesmos horários, todos os dias.

Ele acordava antes da 5h da manhã, tomava chá e fumava seu cachimbo. Depois escrevia até às 7h, dava aulas até às 11h e então voltava a escrever até às 13h. A partir desse horário, Kant almoçava e fazia sua caminhada no centro da cidade de Konigsberg. A regularidade era tanta que os vizinhos diziam que ajustavam seus relógios a partir do filósofo. A rotina de Kant era tão notável que a rua por onde ele passava ficou conhecida como “The Philosopher’s Walk” (O Caminho do Filósofo, em tradução livre).

4) Friedrich Nietzsche e a preferência por frutas

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Um dos filósofos mais respeitados de seu tempo, Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) sofria com diversos problemas de saúde. Na tentativa de aliviar suas terríveis dores de cabeça, acabar com os vômitos persistentes e melhorar sua dolorosa digestão, o pensador usou uma série de medicamentos e experimentou diferentes dietas.

A única coisa de que ele não abria mão eram as frutas, que os médicos suspeitavam ser justamente a causa de seus desconfortos digestivos. O problema não era o tipo de alimentação que Nietzsche levava, mas a impressionante quantidade de frutas que ele ingeria. Além de comprar frutas nas feiras locais, sabe-se que o filósofo recebia cestas cheias de amigos que estavam em outros países. Depois de fazer seu desjejum com um bife, o filósofo chegava, em algumas ocasiões, a consumir quase três quilos de frutas em um único dia.

5) Voltaire e o hábito de beber café

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Um dos principais nomes do Iluminismo, Voltaire (1694 – 1778) era completamente fascinado por café. Ignorando totalmente as recomendações médicas que recebia, o filósofo consumia quantidades absurdas de cafeína.

Em casa ou com os amigos em um dos cafés de Paris, sabe-se que Voltaire consumia de 20 a 40 xícaras de café todos os dias. O gosto pela bebida era tanto, que o filósofo regularmente pagava taxas altíssimas para importar grãos de luxo para poder degustar.

6) Jean-Paul Sartre e a aversão a crustáceos

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Por trás de seu grande potencial intelectual, Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) escondia uma fraqueza: crustáceos. Quando era criança, o filósofo tinha medo de uma pintura que mostrava uma pata saindo do oceano e tentando pegar uma pessoa. Desde então, Sartre desenvolveu uma aversão a crustáceos e outros seres do mar.

Seu medo era tão grande que ele chegou a ter um ataque de pânico certa vez depois de entrar na água na companhia de Simone de Beauvoir. Ele imaginou que um polvo gigante surgiria das profundezas e o arrastaria até a morte. Em outra ocasião, após consumir um alucinógeno, Sartre teve visões de lagostas que o perseguiam para qualquer lugar que ele fosse.

7) Arthur Schopenhauer e o amor pelos poodles

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Alguns eventos marcantes na vida de Schopenhauer (1788 – 1860) fizeram com que o jovem filósofo tivesse dificuldades para se relacionar com as pessoas e desenvolvesse uma personalidade um tanto quanto pessimista e isso levou o pensador a preencher esse vazio com animais de estimação.

Schopenhauer elegeu os poodles como seus companheiros, sendo que a obsessão pelos cães começou na infância e o acompanhou até sua morte. Dessa maneira, o filósofo colecionava poodles que, curiosamente, tinham sempre o mesmo nome. “Atma” é uma palavra hindu que significa “eu interior” ou “alma transcendental” e foi o nome escolhido para os cães, já que o filósofo acreditava que todos aqueles animais expressavam a grandeza de um só ser.

*Publicado originalmente em 11/03/2014.

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