Calcinha antiestupro só pode ser retirada por quem a usa [vídeo]

12/11/2013 às 06:032 min de leitura

O número de estupros no Brasil teve aumento de 18,17% em 2012, o que significa que 50.617 mulheres sofreram abuso. A presidente Dilma Rousseff classificou o resultado com “alarmante”, em publicação no Twitter. Isso, claro, falando apenas em índices brasileiros contabilizados – a realidade global desse tipo de situação alarma ainda mais, somando-se a outras tantas formas de violência contra a mulher.

A ideia de criar dispositivos contra o abuso sexual é uma das tentativas encontradas por aqueles que se preocupam em diminuir esses índices em diferentes partes do mundo, como a lingerie indiana que dá choque ou a meia peluda criada na China.

Novo produto

Fonte da imagem: Vimeo

A novidade agora é uma calcinha antiestupro, feita para que mulheres tenham mais segurança quando estão sozinhas em festas, correndo no parque, viajando para países diferentes ou em várias outras situações tidas como de risco.

O vídeo explicativo, divulgado pela autora da ideia, mostra que a calcinha foi desenvolvida para ser ergonômica e confortável, indicada para ser usada em qualquer ocasião.

A peça foi criada com um material super-resistente, incapaz de ser cortado com faca ou tesoura. As partes da cintura e da coxa foram reforçadas com esse material, sendo que na região frontal há uma espécie de forro feito com o mesmo produto de alta resistência. Romper a barreira ou retirar a peça fica, então, praticamente impossível.

Proteção inviolável

 

Uma das justificativas usadas para o lançamento do produto, além da óbvia proteção, é o fato de que “estudos mostram que resistir ao assédio diminui as chances de o estupro realmente acontecer, sem aumentar a violência do ataque”, em uma tradução livre.

A demonstração de como o produto funciona e da resistência do material com o qual ele é feito pode ser vista a partir do minuto 1:19. As regiões são bastante protegidas e fica claro que apenas quem veste a peça é capaz de tirá-la. Ainda assim, a calcinha é tida como fácil de vestir e aconchegante.

Facilidades

Fonte da imagem: Vimeo

As faixas de proteção nas coxas e na cintura podem ser ajustáveis de acordo com o corpo da mulher. A cintura tem um pequeno cadeado, cujas 132 combinações disponíveis são simples e fáceis de lembrar. A equipe também desenvolveu calças de corrida e espera fabricar shorts mais curtos, como o mostrado no minuto 3:00.

Os produtos ainda não estão à venda, já que o vídeo faz parte de uma pesquisa de público e de investidores. Por enquanto, você pode contribuir nos contando o que achou dessa ideia. Deixe sua opinião nos comentários!

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Enquanto não temos esse tipo de item à disposição, vale lembrar que o número 180 é o de atendimento telefônico a vítimas de estupro e outros tipos de violência contra a mulher. Não deixe de denunciar.

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