Conheça o herói que ganha poderes fumando e outros personagens bizarros

08/02/2017 às 12:003 min de leitura

São tantos os super-heróis criados no mundo dos quadrinhos que a quantidade de roteiros e explicações possíveis para como eles adquiriram seus poderes deve beirar milhões. Por esse mesmo motivo, alguns personagens mais excêntricos estão fadados a nascer, como é o caso de um defensor da justiça da década de 1960 que obtinha suas habilidades ao acender um cigarro.

“8-Man” surgiu originalmente como uma tira de quadrinhos semanal no Japão, publicada entre 1960 e 1963, a qual posteriormente se tornou um desenho animado de 30 minutos, ficando no ar até 1964. A partir de 1965, o programa ganhou uma versão norte-americana com algumas mudanças para adaptação ao gosto do público local, passando a se chamar “The Eight Man”.

O desenho contava a história do policial Peter Brady (detetive Yokoda na versão japonesa), que foi morto por bandidos e teve seu corpo transformado pelo cientista Professor Genius (chamado Tani no original). O herói foi a oitava tentativa do pesquisador de trazer alguém de volta à vida, sendo a primeira bem-sucedida, e teve sua essência vital transferida para um androide superpoderoso.

Fonte da imagem: Reprodução/Arcade Gear

Tragada especial

Embora todos saibam que ser um fumante de peso certamente não é o ideal para quem quer correr, pular, voar, lutar contra o crime e realizar outros feitos maravilhosos, para 8-Man isso era a chave para os seus poderes. Assim como Popeye engolia latas inteira de espinafre, o androide recarregava sua “reserva de energia atômica” com uma substância feita em laboratório e enrolada em papéis. Bastavam algumas tragadas e ele estava pronto para a luta.

Uma curiosidade sobre o desenho é que, na sua versão americana, a forma androide de Brady recebeu o nome de Tobor (“robot” escrito ao contrário). Além disso, acredita-se que 8-Man tenha sido a principal inspiração para a franquia de filmes Robocop, que surgiu alguns anos depois e está prestes a ganhar um reboot.

Fonte da imagem: Reprodução/Today I Found Out

Outros heróis com hábitos estranhos que surgiram na mesma época foram o Super Chicken, que deixava seu alter ego Cabot Henhouse III após beber seu “molho especial”, que parecia estranhamente similar a uma garrafa de bebida alcoólica. O herói Underdog também parecia ter problemas com vício, já que ganhava seus poderes ao ingerir pílulas.

Esquilos me mordam

Mas também não é preciso olhar apenas para um passado tão distante para encontrar defensores da justiça com habilidades incomuns – ou simplesmente bizarras. A Garota Esquilo, da Marvel, era uma estudante do ensino médio que podia controlar esquilos, usados para confrontar os vilões, além de contar com uma cauda de cerca de 1 metro de comprimento, dentes salientes, garras e espinhos retráteis ao estilo Wolverine e lábios com gosto de nozes.

A moça desejava desesperadamente se tornar a parceira do Homem de Ferro, mas ele a rejeitou mesmo após ela salvar sua vida, sugerindo que ela talvez pudesse se unir aos Vingadores quando crescesse.

Fonte da imagem: Reprodução/Comic Vine

Supervômito

Outro personagem da Marvel, Zeitgeist descobriu que seu estômago produzia superácido de uma forma pra lá de estranha: após ficar bêbado e começar a dar uns amassos com uma garota, ele se sentiu mal e acabou vomitando na cara dela, causando graves queimaduras na face da pobre vítima. Sua resposta ao incidente foi a mais natural possível, um óbvio “torço de verdade para os médicos terem conseguido recuperar seu rosto bonito”.

O lado bom foi que Zeitgeist então descobriu ter um superpoder e começou a utilizá-lo para o bem, vomitando em cima de criminosos e supervilões. Seu ácido estomacal era tão potente que conseguia atravessar uma placa de aço de 10 centímetros de espessura em meio minuto. É apenas um palpite, mas acho que a garota nunca conseguiu sua beleza de volta.

Fonte da imagem: Reprodução/Comic Vine

Sorria e concorde

Um dos poderes mais estranhos, e talvez um dos menos politicamente corretos, é o da Garota Arco-íris da DC. Ela conseguia controlar poderes do espectro emocional, o que lhe dava variações de ânimo extremamente imprevisíveis, em uma espécie de superTPM. Para lutar contra o mal ela ativava sua raiva (na cor vermelha), esperança (azul) e força de vontade (verde).

A heroína também tinha a habilidade de criar um campo de feromônios que fazia com que ela tivesse uma personalidade que todos amavam e à qual ninguém conseguia resistir. Sorte dela, porque certamente é muito difícil amar uma mulher cuja atitude vai de pura felicidade a raiva destrutiva em questão de segundos.

Fonte da imagem: Reprodução/Fancy Dress Costumes

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