A ciência comprova: gosto é igual nariz – cada um tem o seu

22/08/2017 às 07:342 min de leitura

Sabe quando você acha uma pessoa realmente linda, comenta com alguém sobre ela e, para a sua surpresa, esse alguém diz que não viu nada de especial na tal pessoa maravilhosa? Pelo visto, esse tipo de discussão acontece com frequência, e, para solucionar de vez a questão, um grupo de cientistas resolveu descobrir se realmente gosto é algo particular.

O novo estudo de fato comprova a teoria de que cada pessoa tem um gosto diferente no que diz respeito ao que considera belo. Ao que tudo indica, nossas experiências de vida interferem na forma como percebemos os semblantes das pessoas, e é por isso que cada um tem uma preferência diferente.

Em termos gerais, é certo que as pessoas preferem rostos simétricos aos não simétricos, mas isso corresponde a apenas uma parcela daquilo que faz com que consideremos uma pessoa bonita ou não.

Estudo

A pesquisa ocorreu em dois momentos, contando com a ajuda de 35 mil voluntários, que participaram de testes virtuais para avaliar a beleza de uma série de rostos. Os resultados dos dados coletados revelaram que houve concordância entre os participantes com relação às pessoas mais bonitas apenas na metade do tempo.

Na segunda parte do estudo, foi a vez de os pesquisadores entenderem como gêmeos idênticos (547 pares) e fraternos (214 pares) formam suas preferências com relação às pessoas que consideram bonitas ou não.

Os gêmeos fraternos discordaram bastante sobre os traços que consideram atraentes e, ao contrário do que se pode pensar, o mesmo acontece com os gêmeos idênticos, que têm preferências muito diferentes entre si no que diz respeito ao que consideram belo.

De pessoa para pessoa

Os levantamentos nos ajudam a entender que, de fato, nossas preferências sobre beleza são pessoais mesmo, inclusive entre pessoas que cresceram juntas.

Para os pesquisadores, esses estudos mostram que nossas experiências de vida influenciam no que achamos bonito ou não, mas ainda não se sabe exatamente que experiências têm peso nesse sentido nem os motivos.

A autora do estudo, Laura Germine, acredita que boas experiências com pessoas específicas nos fazem gostar de suas características físicas e, a partir daí, buscar, inconscientemente, traços que nos lembrem dessas pessoas. Talvez seja por isso, por exemplo, que passamos a achar uma pessoa bonita quando a vemos agindo de forma legal e conseguimos deixar de ver a beleza em alguém que antes achávamos bonito, mas que, com o passar do tempo, teve atitudes reprováveis.

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