Apenas 1% dos micróbios que vivem em nossos corpos é conhecido pela Ciência

04/09/2017 às 11:421 min de leitura

Você já se deparou com alguma lista de curiosidades interessantes sobre o corpo humano e ficou surpreso ao descobrir que nós servimos de lar para um imenso número de microrganismos? Pois, segundo as estimativas, nosso organismo contém cerca de 1,3 vez mais micróbios do que células — e, de acordo com David Nield, do site Science Alert, um estudo revelou que apenas 1% dessa gigantesca comunidade é conhecido pela Ciência.

Comunidade desconhecida

Segundo David, quem descobriu que 99% dos micróbios que vivem nos nossos corpos são desconhecidos pela Ciência foram pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, enquanto eles realizavam um estudo que não tinha a ver com os microrganismos.

Na verdade, eles estavam focados em encontrar formas menos invasivas de prever o sucesso de transplantes de órgãos. Hoje em dia, o método mais comum de se fazer isso é através da realização de biópsias, o que pode ser um processo doloroso para o paciente. Então, os cientistas começaram analisar amostras de sangue de doadores e receptores para ver se eles conseguiam identificar sinais genéticos que dessem pistas sobre o sucesso ou o fracasso da cirurgia.

99% são desconhecidos pela Ciência (Science)

Só que, durante as análises, além de identificar o DNA dos pacientes, os pesquisadores se depararam com uma imensa quantidade de material genético que não pertence a seres humanos e sem qualquer correspondência com as bases de dados existentes. De acordo com os cientistas, a maioria do material descoberto pertence a um tipo de bactéria conhecido como proteobactéria — que inclui gêneros como Escherichia e Salmonella —, mas o time também encontrou alguns vírus até então desconhecidos.

E o que essa descoberta tem de mais? Pois cada vez mais evidências apontam que os micróbios que vivem nos nossos corpos desempenham inúmeras funções orgânicas, podendo ter influência sobre o funcionamento do sistema imunológico, o nosso estado emocional e até a nossa atividade cerebral. Portanto, é uma boa ideia conhecer melhor quem são os nossos “inquilinos”, determinar quais deles são causadores de doenças e encontrar maneiras de combatê-los.

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