Ciência
25/08/2016 às 10:29•3 min de leitura
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Comemorada no dia 29 de agosto, a data nos faz pensar na relação nada sadia que muitos de nós já tivemos com o cigarro – até pouco tempo, fumar era sinal de status, saúde e jovialidade, e até mesmo quem não fumava via os bastões de fumo como algo absolutamente normal.
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Aviões, salas de aula, redações de jornais, poltronas de cinema: tudo isso tinha um cinzeiro à disposição. Fumar em restaurantes, bares e ambientes fechados em geral era algo considerado comum, e a publicidade de cigarro, idem. Com o passar do tempo, descobrimos que a nicotina é uma das drogas mais viciantes de todas e que o fumo é composto por substâncias altamente tóxicas, responsáveis por inúmeros tipos de doenças, incluindo o câncer.
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O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado há exatos 30 anos, e seu principal objetivo é mobilizar a população a respeito dos malefícios dessa droga e dos benefícios que quem consegue abandonar o vício experimenta. Como ainda estamos em clima de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, resolvemos explorar a relação entre cigarro e a prática de esportes.
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O Ministério da Saúde escolheu para 2016 o tema “Esporte sem tabaco: não perca seu fôlego”, com a intenção de atingir públicos de todas as idades, mas especialmente os mais jovens, para buscar uma conscientização a respeito da experimentação da droga, afinal o ideal é não cair na cilada de dar o primeiro trago.
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Nesse sentido, a prevenção da iniciação pode ocorrer por meio da prática esportiva, já que, para manter a boa saúde, é bem possível que novos atletas evitem experimentar o tabaco. Na vida de quem já foi fumante e está em processo de parar de fumar, a prática de atividades físicas é uma recomendação mais do que saudável.
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Fazer exercícios físicos regularmente reduz o risco de hipertensão, doenças cardíacas, AVCs, câncer, diabetes, depressão e até mesmo o risco de tombos e quedas – sem falar, é claro, que movimentar o corpo é fundamental para quem quer controlar o peso. Em termos de saúde, algumas medidas funcionam ainda melhor se tomadas em conjunto: praticar exercícios físicos, se alimentar corretamente e não fumar são atitudes inteligentes e necessárias para quem quer viver bem e por mais tempo.
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Os exercícios físicos não fazem bem apenas ao corpo – a mente também agradece! Já se sabe que a prática de atividades físicas melhora a capacidade de crianças e jovens de controlar os sintomas tanto da depressão quanto da ansiedade, além, é claro, de proporcionar novas formas de expressão e interação social.
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Com relação aos ex-fumantes, a verdade é que eles têm uma vida mais ativa do que os fumantes e ainda se beneficiam da prática das atividades físicas quando têm sintomas de abstinência da nicotina, os quais são mais intensos nos primeiros dias sem fumar. Mexer o corpo é uma forma, portanto, de diminuir o mau humor e ter mais chances de sucesso.
Pessoas que param de fumar geralmente ganham peso, afinal a ansiedade faz com que muitos ex-fumantes apelem para pequenos petiscos, doces e balas. O que melhora essa situação? Praticar atividades físicas, é claro.
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Vale lembrar que jovens são mais vulneráveis a incentivos externos, até mesmo por uma questão de autoafirmação e de querer ter um bom convívio social. Para isso, acabam comprando a imagem descontraída do tabagismo, que, embora não seja mais vendida em aspectos publicitários, foi tão bem construída ao longo do tempo que persevera até hoje. Infelizmente, quanto mais cedo uma pessoa começa a fumar, mais altas são as chances de que ela se torne um adulto fumante.
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Em 1996, a British American Tobacco patrocinou a Copa do Mundo de Críquete na Índia – adivinha só? O número de fumantes adolescentes aumentou consideravelmente, de acordo com o Manual do Dia Mundial de Combate ao Fumo, do Inca – até mesmo as meninas, que não costumam fumar no país, adquiriram o vício.
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Fumar realmente atrapalha o desempenho esportivo, afinal o fumante fica cansado com mais facilidade, sofre com falta de ar, tem menos resistência e possui um poder de reação muito mais lento.
Neste dia de conscientização, fica aqui o lembrete do Ministério da Saúde, do Inca e da equipe do Mega: quando o assunto é cigarro, é melhor nem experimentar, e se a vontade for a de fazer algo diferente, que tal encontrar um esporte que tenha a ver com você? Não perca tempo, saúde e fôlego – escolha um passatempo que libere adrenalina e não um que mate suas células pouco a pouco.
* Este artigo é um publieditorial patrocinado pelo Inca e pelo Ministério da Saúde.