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10 fatos que talvez você não saiba sobre a cafeína

13/07/2018 às 04:005 min de leitura

Uma divertida animação nos mostrou como os números relacionados à produção e ao consumo de café são impressionantes. Um exemplo disso é a estimativa do consumo anual que alcança a marca das 12 mil toneladas de grãos. Dessa maneira, é difícil que você não beba, no mínimo, uma xícara de café por semana. Mas, mesmo ingerindo diariamente as diversas bebidas e alimentos que contêm em cafeína, será que nós realmente conhecemos essa substância?

É sabido que a cafeína tem um efeito direto sobre o sistema nervoso central, fazendo com que fiquemos mais alerta. Em doses moderadas, a substância pode trazer uma série de benefícios para o organismo, incluindo a melhora da memória e da concentração, além de ajudar na saúde mental como um todo. O café – que pelo seu grande consumo acaba sendo uma das principais fontes de cafeína – já foi associado à diminuição do risco de Alzheimer e alguns tipos de câncer.

Por outro lado, quantidades excessivas de cafeína podem aumentar a frequência cardíaca, causar insônia, ansiedade e outros efeitos colaterais. Entre aqueles que consomem a substância regularmente, a falta do estimulante pode resultar em dores de cabeça e irritabilidade.

Então, para que você saiba mais sobre a cafeína, o Huffington Post criou uma lista com 10 fatos menos conhecidos acerca de uma das substâncias mais consumidas no mundo. Confira!

1. Produtos descafeinados e sem cafeína não são a mesma coisa

Não se deixe enganar pela embalagem: produtos descafeinados podem conter cafeína. Um estudo publicado no Journal of Analytical Toxicology analisou nove tipos diferentes de cafés descafeinados e concluiu que oito deles apresentavam cafeína. A quantidade variava entre 8,6 mg e 13,9 mg, sendo que uma xícara de café tradicional apresenta entre 95 mg e 200 mg da substância.

“Se uma pessoa tomar entre 5 e 10 xícaras de café descafeinado, a dose de cafeína pode facilmente chegar ao mesmo nível presente em uma ou duas xícaras de café tradicional. Isso pode ser uma preocupação para as pessoas que precisam eliminar a ingestão de cafeína, como aqueles que sofrem com doenças do rim ou problemas de ansiedade”, alerta o professor Bruce Goldberger, da Universidade da Florida.

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

2. A cafeína faz efeito em poucos minutos

Se você estiver precisando de uma forcinha para finalizar um trabalho ou aguentar mais algumas horas acordado, a boa notícia é que a cafeína tem um efeito quase imediato no organismo. Segundo o American Academy of Sleep Medicine, a substância alcança seu pico no sangue entre 30 e 60 minutos após a ingestão. Existe ainda um estudo que aponta que o estado de alerta pode surgir em apenas 10 minutos.

Normalmente, o corpo leva de 3 a 5 horas para eliminar metade da substância e é preciso entre 8 e 14 horas para que o organismo esteja totalmente livre da cafeína. Especialistas em sono recomendam abster-se do café por, no mínimo, oito horas antes de dormir para evitar desconfortos durante o sono. Logicamente, os efeitos podem variar e costumam ser mais visíveis em pessoas que não ingerem cafeína regularmente.

3. Os efeitos não são os mesmos em todas as pessoas

O corpo humano processa a cafeína de maneiras diferentes. Sendo assim, fatores como o sexo, a raça e o uso de anticoncepcionais podem influenciar no efeito da substância no organismo.

De acordo com o New York Magazine, as mulheres metabolizam a cafeína mais rapidamente do que os homens. Ainda para elas, o uso de pílulas anticoncepcionais pode reduzir essa velocidade para 1/3 em comparação com mulheres que não utilizam o método. No caso dos fumantes, o processo acontece duas vezes mais rápido do que com não fumantes. Os asiáticos também costumam reagir mais rapidamente à cafeína do que outras populações.

Para exemplificar esse fato, os escritores Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer levantam no livro “In The World of Caffeine: The Science and Culture of the World’s Most Popular Drug” a hipótese de que um japonês não fumante que bebesse seu café acompanhado de uma bebida alcoólica (que ajuda a prolongar a ação da cafeína) sentiria os efeitos da substância por um período cinco vezes maior do que uma inglesa que fumasse, mas não ingerisse bebidas alcoólicas ou usasse contraceptivos orais.

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

4. Os energéticos não contêm mais cafeína do que café

Por mais estranho que isso possa parecer, beber energético não vai manter você mais alerta ou mais acordado do que uma xícara de café. Algo nos fez crer que aquelas latinhas pequenas contêm grandes quantidades de cafeína, mas isso não é verdade.

O portal Mayo Clinic informa que uma lata de 250 mL de Red Bull pode conter entre 76 e 80 mg de cafeína, enquanto da boa e velha xícara de café (240 mL) pode variar entre 95 mg e 200 mg. A diferença é que o energético contém alguns açúcares (sacarose e glicose), além de taurina e outras substâncias que podem estimular o sistema nervoso. Mas se você estiver na dúvida, provavelmente uma dose de café terá tudo o que você precisa.

5. Cafés escuros têm menos cafeína dos que os claros

Assim como acreditávamos que os energéticos seriam capazes de fazer mais pelo nosso rendimento do que o café, alguma coisa nos levou a crer que os cafés mais escuros teriam mais cafeína do que os claros. No entanto, por mais que os cafés de torra escura sejam fortes, encorpados e mais saborosos, isso não significa que eles sejam mais ricos em cafeína do que os cafés de torra clara.

De acordo com o site NPR, isso acontece porque o processo de torrefação queima parte da cafeína, fazendo com que os cafés escuros sejam a melhor opção para aqueles que desejam apreciar a bebida sem sentir os efeitos da cafeína com tanta intensidade.

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

6. A cafeína pode ser encontrada em mais de 60 plantas

Muito além dos grãos de café, a cafeína está presente em uma série de alimentos. Chás, nozes-de-cola e cacau são alguns deles. O estimulante também pode ser naturalmente encontrado em folhas, sementes e frutas de diferentes origens. Se necessário, a cafeína também pode ser sinteticamente produzida para ser adicionada a produtos industrializados.

7. Nem todos os cafés possuem a mesma quantidade de cafeína

Uma pesquisa recente publicada no Huffington Post mostrou que a quantidade de cafeína varia consideravelmente de acordo com a marca. Para coletar números, foram analisados os cafés servidos em grandes redes de restaurantes americanas.

Em uma breve comparação, uma dose de 30 mL do McDonald’s apresentou 9,1 mg de cafeína, enquanto a uma amostra com a mesma quantidade obtida no Starbucks continha 20,6 mg da substância, ou seja, mais do que o dobro.

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

8. Um americano consome, em média, 200 mg de cafeína por dia

Segundo o FDA – órgão responsável pelo controle de alimentos nos Estados Unidos –, 80% dos adultos americanos ingerem cafeína diariamente, com um consumo individual de cerca de 200 mg. Em termos reais, isso significa tomar 2 xícaras (150 mL) de café ou 4 latas de refrigerante todos os dias.

Esses dados revelam que os americanos têm um consumo moderado da bebida, que fica entre 200 mg e 300 mg do estimulante por dia. Passando desse limite, o consumo é considerado pesado (entre 500 mg e 600 mg) e pode trazer efeitos colaterais.

9. Finlândia é o país que mais consome cafeína

Embora os números encontrados entre os americanos impressionem, são os finlandeses que ficam com o primeiro lugar no ranking dos países que mais consomem cafeína. Segundo uma matéria recente da BBC, em média, um adulto consome 400 mg de cafeína diariamente na Finlândia.

Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

10. A cafeína não está apenas nas bebidas

Um levantamento realizado pelo FDA aponta que 98% do consumo de cafeína se dá por meio de bebidas. No entanto, elas não são a única fonte do estimulante, sendo que alguns alimentos – como o chocolate – e medicamentos podem conter a substância.

O site Cleveland Clinic revela que misturar um analgésico com cafeína faz com que o medicamento seja 40 vezes mais eficaz, além de fazer com que o organismo absorva a medicação mais rapidamente.

*Publicado originalmente em 29/08/2013.

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