Do bullying para a vida de modelo: conheça a história de Thando Hopa

02/07/2015 às 04:412 min de leitura

Não é exatamente uma novidade que o mundo da moda seleciona seus modelos com base em critérios estéticos bastante rigorosos. Nesse sentido, a advogada sul-africana Thando Hopa, de 25 anos, não apenas está fazendo sucesso como modelo como pode ser vista como um exemplo de que alguns padrões podem e devem ser quebrados.

“Finalmente decidi que beleza é uma decisão, e vou ser bonita apesar do que as pessoas dizem. Meu lema agora é ‘um tom diferente do normal’”, revelou ela ao Daily Mail. Essa questão de normalidade está justamente no fato de que Thando é albina, característica que, definitivamente, não é comum no universo das passarelas ou das sessões fotográficas.

O convite para ser modelo veio do estilista Gert-Johan Coetzee, que sugeriu que Thando participasse de um ensaio fotográfico para divulgar sua nova coleção. Em um primeiro momento a advogada disse que iria pensar a respeito, antes de tomar uma decisão. Felizmente, ela contou com o incentivo de sua mãe, que a fez encarar a proposta como “uma oportunidade de mudar a percepção que as pessoas têm sobre o albinismo”.

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Foi a mãe de Thando que a pediu também para que se lembrasse de como foi tratada pelas outras pessoas durante toda a sua vida: “Meus pais tentavam fazer com que eu não me sentisse diferente, mas quando eu ia para a escola, as crianças não agiam desta forma e me chamavam de um monte de coisa”, desabafou.

Ainda sobre o bullying sofrido principalmente durante a infância, a modelo contou que sempre teve o apoio dos pais, que faziam de tudo para que ela não se sentisse diferente das outras crianças. Mesmo assim, na escola as coisas eram mais complicadas. E o preconceito também existia entre as pessoas mais velhas: “Uma vez, quando eu tinha uns sete anos, uma mulher me parou na rua e começou a gritar, dizendo que eu era filha do diabo”, relatou ela.

A transição para a vida de modelo ajudou Thando a se sentir mais segura com relação à própria aparência. Hoje, por exemplo, ela já não tenta mudar o tom da sua pele com maquiagem nem se esconde embaixo de roupas grandes e largas. O processo de confiança, é claro, não veio da noite para o dia, mas valeu a pena esperar. “As pessoas me falam que me tornei uma influência positiva para os seus filhos”, comemora.

Via BaixakiJogos.

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