Modelo fitness serve de inspiração ao carregar o 'coração' em uma mochila

27/07/2016 às 12:212 min de leitura

Em 2012, Andrew Jones sentiu algo que mudaria sua vida. “Era como se os meus pulmões tivessem se transformado em esponja”, explica Jones, que estava com dificuldades para respirar. A situação seria “corriqueira”, caso o rapaz não fosse um atleta acostumado a ter uma vida bastante regrada e saudável. Ele, inclusive, adorava correr; portanto, fôlego era o que não devia lhe faltar.

Jones revela que um monitoramento cardíaco que durou 24 horas trouxe o diagnóstico: ele tinha cardiomiopatia viral, uma infecção causada por um vírus que ataca o miocárdio e os músculos cardíacos. Entretanto, é uma doença silenciosa, já que os primeiros sintomas raramente são notados.

Posteriormente, a doença pode evoluir para dores no peito, arritmia, aumento do coração por conta de acúmulo de líquidos, dificuldade de respiração, fadiga e cansaço extremos, tonturas e formação de coágulos. Jones, um atleta desde os tempos da escola, chegou a ficar extremamente cansado apenas de estar em pé por mais de 10 minutos.

Andrew antes de começar a usar o coração artficial

Modelo inspirador

O quadro de Jones piorou, levando-o a uma insuficiência cardíaca. Ele tossia sangue e necessitava urgentemente de um transplante de coração ou iria morrer. O rapaz estava com apenas 24 anos na época e viu a sua vida por um fio. Dois anos se passaram, mas ele ainda não conseguiu um doador compatível, por isso acabou aderindo a um coração artificial.

Enquanto espera um novo órgão, Andrew Jones resolveu aproveitar a vida e servir de exemplo para outras pessoas com o mesmo problema. Ele não esconde as cicatrizes nem os tubos conectados ao coração artificial que o mantém vivo. No Instagram, ele divulga imagens treinando na academia e fazendo novos exames.

Para onde ele vai, Jones carrega sua mochila com o marcapasso, o aparelho que mantém o coração artificial ativo. “O amanhã não é garantido para nenhum de nós. Para alguém na minha situação, é menos ainda”, explica o rapaz, que agradece cada nova manhã que lhe é concedida.

No Instagram, ele relembra momentos em que ficou internado e a superação com um coração "carregado" na mochila

Fila para transplante

No Instagram, além das fotos, Jones sempre compartilha mensagens de esperança para seus seguidores, que já somam mais de 20 mil. “Quero que as pessoas tenham um pouco mais de motivação”, revelou. Ele faz questão de lembrar que, independente da condição em que a pessoa se encontre, é sempre possível fazer coisas incríveis.

O jovem também criou a fundação Hearts at Large, que incentiva a doação de órgãos. Só no Brasil, mais de 60 mil pessoas estão na fila de transplante à espera de algum órgão. Se você tem interesse em se tornar doador, informe os seus familiares – nunca se sabe quando isso pode acontecer, então não espere!

Ele exibe com orgulho os músculos e as cicatrizes

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