Traída, mulher se divorcia e resolve ter 32 amantes amorosos e sexuais

28/08/2015 às 06:203 min de leitura

Quando uma pessoa se casa com a outra e não há algum acordo de relação aberta, o esperado é que haja fidelidade, mas nem sempre é isso o que acontece. A empresária Isabel Dias resolveu vivenciar a traição que sofreu do marido, depois de 32 anos de casamento, de uma forma bastante diferente.

A infidelidade do ex-marido foi a razão para o divórcio e para que Isabel se tornasse escritora. Para resolver o fim do casamento, ela decidiu ter relações sexuais e afetivas com 32 homens diferentes – cada um representaria um ano de casamento.

Isabel fala a respeito da infidelidade que sofreu no livro “32 – Um Homem para Cada Ano que Passei com Você”, que será lançado em setembro. Bem humorada, ela afirma que casos de traição são muito mais comuns do que imaginamos, e que eles independem da beleza, do companheirismo e da personalidade da mulher traída. “Saí da zona de conforto e entrei na zona”, diz ela sobre ter pedido o divórcio e entrado em uma aventura de relações íntimas com vários homens.

Contando com a ajuda de um site de relacionamentos para conhecer novas pessoas, Isabel criou um perfil com um nome falso. Lá, ela se identificou como Estela Andrade, e seu perfil tinha a seguinte descrição: “Recém-divorciada, com filhos já criados, vivendo sozinha em SP, pretendendo conhecer pessoas sem mudar minha condição atual... Mulher de nível superior, interessante, divertida, 48 anos, branca, loira, 1,70m e 53 kg”. Além da idade e do nome, todas as informações eram verdadeiras.

Quando Isabel soube da primeira traição do marido, resolveu dar uma segunda chance ao casamento, mas os casos de infidelidade não pararam por aí. Aos poucos, ela foi descobrindo a existência de outras mulheres e, com o passar do tempo, decidiu se separar, mudar de cidade e viver pelo menos 32 novas experiências, sexuais ou não, com homens diferentes e, de acordo com ela mesma, “o que pode ter começado como vingança acabou se convertendo em um grande aprendizado”.

Os primeiros textos foram escritos como uma espécie de terapia. Com a ajuda do filho, que é jornalista, ela decidiu criar um blog e, depois de alguns anos, o projeto vai ganhar a forma de livro.

Sua primeira aventura foi com Rodrigo, um homem de 35 anos, engenheiro, descrito por ela como alto, bonito e moreno. “A textura da mão dele em mim. O falar, muito, de tudo. Contar, rir durante, como se fosse a coisa mais trivial do mundo. E eu apavorada! Tremendo. Mas senti que era o momento de me soltar. Que também era hora de me divorciar do medo... E assim foi, pela primeira vez, naquela tarde”, diz ela em um trecho de seu relato.

De acordo com Isabel, sua primeira descoberta foi com relação à própria sexualidade: “sou muito melhor do que imaginava”. Depois, ela aprendeu a ter prazer, a conhecer melhor o próprio corpo a ponto de deixar suas preferências bem claras para cada novo parceiro.

É claro que nem todas as experiências foram positivas. Ela recebeu várias respostas negativas durante o processo de busca por novos parceiros e também passou por algumas surpresas, quando encontrou um homem que mentiu a respeito da idade (era bem mais novo) e do peso (tinha em torno de 50 kg a mais do que descrevia em seu perfil).

Ainda assim, ela ressalta que a aparência não é o mais importante – dizer a verdade é que é. Sua melhor experiência não foi com o homem mais bonito com o qual saiu, mas com Marcy, que ela passou a chamar de professor. Ele tinha 56 anos, era casado, culto, alto e acima do peso. “Saímos da varanda para o quarto dele e ele me fez o que nunca fizeram. Me despiu com calma, devagar, apreciando meu corpo e, ao final, pediu para eu me afastar, para que pudesse admirar”.

“Foi com o professor que concretizei algumas fantasias, uma delas de sexo a três, minha primeira experiência com uma mulher. Ele convidou uma amiga para a comemoração de um aniversário meu. Foi um presente”, conta ela, que ainda diz se encontrar com esse homem esporadicamente.

Além do sexo a três, Isabel também fez swing, e descreveu a experiência como “ver um filme pornô ao vivo”. A experiência, para ela, foi extremamente excitante e a fez perceber que “o prazer não se limita a quatro paredes e a duas pessoas”.

O processo de libertação foi lento, é claro. Isabel precisou romper com os próprios preconceitos e moralismos em nome da liberdade que desejava tanto ter. No final das contas, ela garante que a experiência vale a pena. “Eu não sei quantas [pessoas] meu ex-marido trouxe para nossa cama. Pelo menos agora, eu sei com quem eu tô saindo. Sexo agora é seguro sempre. No casamento, não. O crescimento da Aids entre mulheres maduras é muito em função disso. Você é fiel e acha que tem um único parceiro, só que não sabe quem veio para a sua cama junto com ele”, afirma.

O lançamento do livro é também o lançamento de uma nova vida para Isabel, afinal, até agora, poucas pessoas de seu antigo convívio sabiam do experimento realizado por ela, que já espera por julgamento e comentários preconceituosos, mas pensa apenas nas mulheres que ajuda com as suas histórias. “Eu troquei o divã pela cama. E foi mais divertido. Recomendo”, garante ela. 

Últimas novidades em Ciência

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: