
Ciência
05/09/2013 às 11:09•1 min de leitura
Em março deste ano, o senado do estado de Arkansas, nos Estados Unidos, votou um projeto de lei que propõe limitações para o uso de piercings e tatuagens. Com 26 votos a favor e 4 votos contra, os políticos favoráveis à lei acreditam que é preciso criar regras para esse tipo de manifestação considerado por eles “fora do tradicional”.
Apesar de ter sido votada e aprovada, a lei ainda aguarda modificações para ser sancionada pelo governador do estado. Algumas fontes apontam que a redação da lei é vaga e não deixa claro quais seriam os tipos de procedimentos a ser limitados e quais deveriam ser banidos. Ao fazer referência aos piercings, o texto trata diretamente de implantes intradérmicos, mas ao concernir às tatuagens, a lei é ambígua e pode levar a diversas interpretações.
Tatuadores, body artists e apreciadores que contestam a lei afirmam que ela é inconstitucional, pois, além de permitir que o estado controle o que cada indivíduo faz com o seu corpo, ela fere a liberdade de expressão. Tatuagens, piercings e outras formas de modificação corporal são entendidas como expressão artística e, portanto, não devem ser controladas.
Aqueles que criaram o projeto sustentam que a limitação tem como objetivo prezar pela saúde das pessoas. De acordo com o site Alternative Press, os senadores defendem que existe um alto risco de contaminação na prática, apesar de não terem apresentado argumentos cientificamente embasados para justificar a afirmação.
O assunto certamente é polêmico e ainda precisa ser discutido antes que a lei seja sancionada. O que você acha desse tipo de proibição? Deixe sua opinião nos comentários.