7 atividades turísticas altamente prejudiciais aos animais

24/05/2019 às 03:303 min de leitura

1. Passeio de elefante

Esse tipo de turismo pode parecer muito legal, mas não se engane: os elefantes sofrem bastante com essa prática, que é muito popular em lugares como o Vietnã e a Tailândia. A crueldade, entretanto, nunca é visível aos turistas, acontecendo quase sempre nos bastidores.

Os elefantes costumam ser acorrentados durante muitas horas por dia em seu período de treinamento para carregar os turistas. Isso gera diversas sequelas nas suas patas, além de artrite. Outro detalhe é que os elefantes são isolados de outros animais até aprenderem a se comportar e virar fonte de renda.

Portanto, em vez de fazer um passeio sobre elefantes, procure lugares como santuários que retiram esses animais de quem acredita que os domestica à base de tortura. Os elefantes nunca carregam os humanos de bom grado: eles fazem isso por medo de represália de seus supostos criadores.

2. Nadar com golfinhos

Normalmente, os golfinhos que servem para essa atração turística foram retirados da natureza onde viviam com seus grupos familiares. Em cativeiro, eles passam a habitar lugares bastante limitados, o que gera estresse por eles não poderem caçar nem nadar grandes distâncias. Esse estresse os torna propensos a desenvolver problemas de saúde e a ter uma morte mais rápida do que se vivessem livres.

Outro problema é que, em vários lugares que os oferecem como brinquedos, os golfinhos vivem em tanques com águas muito rasas, que aquecem demais por conta do Sol. Além disso, esses supostos resorts também costumam possuir uma água mais contaminada, e essa soma de fatores é extremamente prejudicial para a saúde dos animais.

3. Comprar lembranças feitas de corais

Cerca de 25% da biodiversidade dos oceanos se encontra nos recifes de corais, que também protegem a costa em caso de tempestades. Os corais estão sendo usados para uma infinidade de coisas, como cimentação de estradas e até fabricação de joias e lembrancinhas para os turistas.

Quase sempre os recifes são degradados a tal ponto que jamais vão se recuperar naturalmente, prejudicando toda a fauna marinha. Até mesmo comunidades ribeirinhas perdem com essa morte dos corais, já que a pesca de subsistência acaba ficando mais escassa.

Uma atitude que você pode ter, além de não alimentar esse tipo de comércio, é pesquisar os resorts que oferecem mergulhos para ver se eles cumprem as normas ambientais e não poluem os mares nos quais você pretende mergulhar.

4. Beber vinho de cobra

Dito como saudável e afrodisíaco, os vinhos de cobras supostamente evitam queda de cabelo e aumentam a potência sexual. Porém, além desses benefícios não serem comprovados pela ciência, os animais usados nesse tipo de bebida alcoólica quase sempre são ameaçados de extinção. E o turismo tem contribuído consideravelmente para o aumento desse tipo de comércio nos últimos anos.

Normalmente, a fabricação desses vinhos é cheia de crueldade: as cobras são mergulhadas ainda vivas no álcool, e a sua morte pode levar meses para acontecer, mesmo com elas trancafiadas na garrafa! Já houve muitos acidentes de cobras que picaram pessoas que se aventuraram a beber direto do recipiente em que elas estavam.

Se nem isso te assusta, lembre-se dos parasitas que vivem dentro das cobras e que deveriam ser retirados para qualquer tipo de fabricação alimentícia. Ao ingerir um vinho de uma cobra que não foi limpa corretamente, você corre sérios riscos de ser intoxicado e até de morrer! 

5. Comer sopa de barbatana de tubarão

Você pode até pensar que os tubarões são meros assassinos, mas essa não é bem a realidade. Anualmente, estatísticas apontam que apenas um ser humano é morto por esse animal, enquanto os homens aniquilam mais de 100 milhões de tubarões. Grande parte dessa matança é para a retirada de sua barbatana, que é servida em sopas em vários lugares, principalmente na Ásia.

Um detalhe bizarro é que as barbatanas nem sequer possuem valor nutricional! Até mesmo o seu gosto é quase inexistente. Ou seja, elas não acrescentam nada de mais às sopas. Sem contar que as barbatanas quase sempre são retiradas dos tubarões ainda nos barcos, e logo eles são devolvidos ao mar com uma grande ferida, morrendo afogados lentamente.

Os tubarões são grandes predadores dos mares e ajudam a manter o ecossistema dos oceanos. Ao matá-los desenfreadamente, afetamos toda a cadeia alimentar da qual eles são o topo. E como eles são animais de vida longa, demoram muito para se reproduzir. Algumas populações de tubarões já caíram 90% ao redor do planeta.

6.  Acariciar tigres e leões

Tirar uma foto com filhotes de tigres e leões pode até ser uma recordação bonitinha, mas a crueldade por trás disso não deve ser ignorada. Muitos lugares dizem que estão protegendo esses animaizinhos, mas na realidade estão criando-os até o momento de abatê-los de forma cruel e usar sua pele. Raramente são devolvidos à vida selvagem, por exemplo.

Outro detalhe bastante triste é que os tigres e leões que posam com os turistas quase sempre estão com altas dosagens de sedativos para que não aconteça nenhum acidente. Muitos desses bichinhos também alimentam o tráfico de animais selvagens. Ou seja, ao pagar para tirar um foto, você ainda está financiando esse esquema extremamente cruel!

7. Comprar objetos feitos de marfim

A maioria dos viajantes quer trazer contigo algum artefato que os façam se lembrar dos momentos vividos e dos lugares visitados. Porém, é importante sempre saber do que esses objetos são feitos. O comércio de marfim, por exemplo, é um dos principais responsáveis pela matança de populações inteiras de elefantes.

Entre 2010 e 2012, acredita-se que 100 mil elefantes foram mortos na Ásia apenas para a retirada de suas presas. As campanhas contra esse tipo de comércio fizeram com que as vendas caíssem drasticamente, deixando os objetos feitos de marfim com um preço bastante reduzido nos últimos anos. E isso é um grande perigo: com o preço mais baixo, os turistas podem se sentir tentados a comprar essas peças, voltando a alimentar um mercado que não preza pelo bem-estar animal em nenhum momento.

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