Sexo animal: os 6 bichos mais depravados da natureza

14/03/2019 às 08:003 min de leitura

Se você acha que algumas roupas de couro, spandex, chicotinhos e cordas são itens que provam como o ser humano é incrível e inovador no sexo, saiba que está enganado. Existem animais que possuem técnicas mais elaboradas — e também nojentas — para elevar o prazer do coito.

Os bichos costumam adicionar pitadas de fezes voadoras, goles de urina, bolas de feromônio e litros de esperma em relações monogâmicas ou orgias com centenas de animais ao mesmo tempo. Além disso, foi descoberto que parte deles não faz todos esses cortejos apenas para a reprodução: o fator prazer também está em jogo.

Depois de ler a lista logo abaixo, você finalmente vai poder dizer: pequeno ou grande, com milímetros ou metros de altura, bicho, o senhor é destruidor mesmo, viu? Segure-se na cadeira e boa leitura!

Xixi de girafa

A pesquisa sobre os animais foi encabeçada pelos pesquisadores David M. Pratt e Virginia H. Anderson e publicada recentemente pela BBC. Nela, quem aparece primeiro na lista são as girafas. Os bichos altos e pescoçudos passam a maior parte do tempo andando silenciosamente por aí e comendo folhas nas árvores.

Quando um macho está a fim de “pegar” uma fêmea, ele não a convida para jantares ou entrega flores, ele faz algo mais peculiar: toma pequenos goles de urina diretamente da fonte da girafa fêmea. Segundo os pesquisadores, quando a girafa macho se aconchega na desejada, ela produz um pouco de urina. Assim, ele pode saborear e descobrir por indicadores químicos se a ela está pronta para acasalar.

Cocôs voadores dos hipopótamos

Em termos de escatologia, as girafas ainda precisam aprender com os hipopótamos. Extremamente territorialistas, estes bichos costumam deixar grandes pilhas de esterco em suas áreas. Para aumentar o domínio, os hipopótamos machos colocam os seus rabos nos montes de cocô e começam a jogar merda para todos os lados. Segundo os pesquisadores, alguns pedaços voam a até dois metros de distância.

Quando as fêmeas entram no território de algum macho e se interessam no coito, elas também presenteiam o dono do local com as próprias fezes. A fêmea entra em algum lago próximo e faz no macho algo chamado de "dung-showering", que pode ser traduzido como banho de cocô. De acordo com Pratt e Anderson, esse ritual é chamado de defecação submissa.

Bola de cobra

No Canadá, as cobras surgem durante a primavera para procurar comida e sexo. Para encontrar o parceiro perfeito, as fêmeas costumam criar bolas de feromônio para indicar a sua presença e a possibilidade de copular.

Porém, um grupo de pesquisadores descobriu em 2001 que pode existir outra explicação para isso. Durante o inverno, as cobras ficam muito geladas. Então, elas precisam se aquecer. Para isso, as fêmeas soltam essas bolas para atrair o maior número de machos possíveis e todos ficarem quentes juntinhos.

Ménage à trois em alto mar

Uma baleia-franca fêmea estava sendo observada por pesquisadores em 2000, no Canadá. Ela nadava em grupo com outros dois machos em algo chamado de SAG (grupo de superfície ativo). Normalmente, as fêmeas dentro de um grupo como este copulam com vários machos, várias vezes.

Então, após uma cópula de dois minutos, os pesquisadores ficaram surpresos ao ver que o pênis da baleia macho tinha diversas ondulações. "Não sabemos se isso está associado à ejaculação", determinaram.

Quinze minutos após o ato, outra baleia chegou junto e se juntou ao casal. E também penetrou a fêmea, enquanto ela estava grudada em outro macho. Isso não significa apenas um ménage à trois, como também "a primeira observação de uma baleia franca copulando simultaneamente com dois machos", disseram os pesquisadores.

Frenesi grupal

O grunion é um tipo de peixe marinho que chega a até 18 centímetros. Em toda lua nova, entre março e agosto, os grunions costumam desembocar nas praias da Califórnia para copular. Quando eles chegam, em milhares, a beira-mar vira uma orgia salgada, molhada e refletora das luzes da lua.

Então, as fêmeas depositam vários ovos na camada de areia logo abaixo. Contudo, eles não estão fertilizados. Para isso, todos os milhares de machos cercam as fêmeas, pegam ondas do mar e passam pelas grunions meninas dando um verdadeiro banho de esperma — chamado de milt.

Uma única fêmea pode colocar 18 mil ovos na praia durante uma estação. Já os machos podem liberar 1 milhão de espermatozoides durante um único evento de cópula. Os banhistas humanos, na manhã seguinte ao montar castelinhos, nem imaginam o que rolou naquelas areias.

Jardim de esperma

O "red velvet mite" (algo como ácaro-veludo-vermelho) é um bicho "gordinho" que parece carregar uma almofada vermelha pra lá e pra cá. Quando ele cansa da vida de zoeira e quer construir uma família, o ácaro escolhe um jardim e monta uma pequena estrutura de ramos como um castelo. O que une tudo, igual a cola, é o seu esperma — veja que bacana esta ilustração.

Então, o ácaro faz uma trilha de esperma que leva até este jardim e fica esperando uma fêmea na ponta desse caminho. Caso um ácaro menina goste do que vê, ela acompanha o macho até o jardim e então senta sobre uma bolha de esperma e nutrientes chamada de "espermatóforo". Dessa maneira, ambos vão poder garantir a continuação da linha genética.

Contudo, existem ácaros machos que destroem tudo. Eles invadem o jardim vazio (sem o futuro casal), desfazem as estruturam e soltam o próprio esperma em todo o local. Assim, se alguma fêmea desavisada se aconchegar por ali, vai ser fecundada.

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