De arrepiar: confira 4 rituais religiosos sinistros praticados pelo mundo

20/08/2019 às 12:004 min de leitura

Existem registros históricos e arqueológicos de rituais religiosos praticados ao longo dos milênios que eram dignos de pesadelo – como a realização de sacrifícios humanos, torturas e canibalismo, por exemplo. No entanto, apesar de esses atos terem caído em desuso e praticamente desaparecido, ainda existem celebrações bastante sinistras pelo mundo! Ben Gazur, do site ListVerse, reuniu uma lista bastante impressionante dessas práticas, e nós aqui do Mega Curioso selecionamos 4 das mais arrepiantes (e uma que não é mais realizada como bônus) a seguir. Veja:

1 – Festival de Urs

Celebrado anualmente no sul da Ásia em homenagem à morte do sufi Moinuddin Chishti, o Festival de Urs reúne milhares de fiéis que, ademais de realizar peregrinações, fazer oferendas, recitar orações e cantar à memória do sufi, assistem alguns dos mais fervorosos forçar lâminas em seus globos oculares para fazer com seus olhos saltem das órbitas. Outros atravessam as línguas com facas e coisas do tipo e o “espetáculo” é de arrepiar e lançar ondas de aflição pelo corpo até dos mais fortes.

(Fonte: The Telegraph / Pacific Press / Rex / Shutterstock / Shaukat Ahmad / Reprodução)

Essas ações consistem em flagelações que têm como objetivo servir como demonstrações de devoção e de fé – e os praticantes dos atos acreditam que, por isso, não sofrerão ferimentos graves. Entretanto, a verdade é que, se não tiverem cuidado, os devotos podem se machucar seriamente, sim, em especial os que forçam as lâminas nos olhos! Já pensou no que pode acontecer em caso de que a mão escorregue?

2 – Rito dei Vattienti

Apesar das tentativas de se banir este sangrento ritual, ele segue acontecendo em Nocera Terinese, cidadezinha da Calábria, na Itália, durante as celebrações da Semana Santa. A prática do Rito dei Vattienti data do século 15, pelo menos, e, para participar do ritual, os penitentes usam discos ou blocos de cortiça cobertos com cacos de vidro – que eles usam para bater e esfregar nas pernas até que elas comecem a sangrar.

Então, os penitentes percorrem o trajeto pelo qual normalmente a imagem da Virgem Maria é levada em procissão e aproveitam para visitar sepulturas e a igreja local. Alguns homens lavam as pernas com uma infusão de alecrim para estimular a circulação e aumentar o fluxo sanguíneo, assim como há os que limpam os ferimentos com vinho – e a penitência termina com os participantes lavando o sangue em alguma fonte ou chafariz da cidade.

3 – Thaipusam

O Thaipusam consiste em um importante festival hindu celebrado em várias partes do mundo em homenagem ao deus Murugan, mas as demonstrações observadas na Malásia e em Singapura são as mais impressionantes. As festividades incluem muitas orações, cânticos, oferenda e uma espécie de procissão na qual os fiéis levam uma imagem da divindade até o templo dedicado a ela. Mas essa não é a única forma que os devotos usam para manifestar a sua fé.

(Fonte: CNN / AFP / Getty Images / Manan Vatsyayana / Reprodução)

Muitos desfilam com armações de metal que ficam presas aos corpos dos fiéis por ganchos inseridos em sua pele – ou arrastam carroças e carrinhos através de correntes também enganchadas à pele dos devotos. Há ainda os que perfuram o rosto ou a língua com espetos ou espadas simbólicas e todo o sofrimento termina quando os penitentes chegam ao templo e fazem suas orações.

(Fonte: CNN / AFP / Getty Images / Roslan Rahman / Reprodução)

4 – Autoflagelação

O autoflagelo é um ato que pode ser observado em diversas religiões, mas o cometido por muçulmanos xiitas por ocasião da Ashura – data que marca o martírio de Hussein, um dos netos do Profeta Maomé – está entre as mais impressionantes em prática na atualidade. Durante a celebração, os fiéis vão para as ruas e usam correntes, lâminas, espadas, chicotes e outros elementos cortantes para causar ferimentos neles mesmos, e a coisa toda é bastante sangrenta.

(Fonte: The Independent / Getty Images / Reprodução)

Embora ainda ocorra em algumas partes do mundo, faz tempo que a celebração é criticada e cada vez mais líderes religiosos começaram a sugerir que a prática seja abandonada – já que ela transmite uma imagem negativa do islamismo – e substituída por ações mais construtivas, como a doação de sangue, por exemplo.

(Fonte: The Independent / Getty Images / Reprodução)

Bônus

As castrações em honra à deusa Cibele

Cibele era celebrada na Antiguidade por inúmeras culturas como a Mãe de todos os deuses – assim como de toda a humanidade de todos os animais que habitavam a Terra. Os gregos e romanos estavam entre os povos que adoravam à divindade e seus seguidores eram guiados por sacerdotes conhecidos pelo nome galli. Mas o interessante (ou perturbador) era como esses homens se tornavam guias espirituais dedicados a Cibele.

(Fonte: Roger Pearse / Reprodução)

Durante um festival que costumava ser celebrado em março, no Dia do Sangue, os homens que se tornariam sacerdotes oravam e se entregavam a rituais até entrarem em uma espécie de transe. Então, eles usavam uma espécie de pinça ornamentada que era presa em seus genitais e eram castrados. Depois, já como eunucos, esses homens vestiam roupas femininas superelaboradas, usavam joias e até maquiagem – tudo em honra à deusa-mãe. Ainda bem que esse doloroso ritual ficou no passado...

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